Maria Callas

terça-feira, 2 de março de 2010

Mata Hari.

Pouco se sabe hoje em dia sobre essa personalidade tão "exótica" e importante no contexto da primeira guerra, esta é Mata Hari, ou Margaretta Geertruida Zelle. Mata foi dançarina dos paises baixos, era filha de um empresário javanês com uma holandesa.
Antes de ser dançarina, Mata (ou Margaretta) tentou ser professora, mas logo seu plano frustou, casou-se em seguida e teve dois filhos, mas com o fim do seu casamento terminou por mudar-se para Paris e adotar definitivamente o nome artistico de Mata Hari que indonês quer dizer "sol" ou mais precisamente "olho do dia". Em Paris, Mata posava nos salões nobres como uma princesa indiana filha de um Rajá e logo se tornou uma luxuosa dançarina exótica, famosa em toda a Europa terminou por despertar interesse de homens importantes, teve vários amantes durante vários anos, incluindo duques e comandantes principalmente da França e da Alemanha, por muitos que a conheceram ela era descrita como "grande dama, tão bela quanto rica". Por causa dos seus casos polêmicos, ela começou a se tornar peça de intriga entre os jogos da guerra e logo começou a despertar suspeitas de espionagem. Investigações foram feitas e Mata terminou por ser acusada de espionagem e de ser agente dupla para a Alemanha e França, mas há historiadores que afirmam também que esse não foi o real motivo dela ter sido condenada e morta, segundo estudos, Mata nunca fez questão de esconder seus casos, o que se tornou um recentimento para um dos seus amantes, um francês. Segundo historiadores Mata Hari foi condenada por ser "imoral", uma mulher aberta, um simbolo sexual da época, uma mulher livre.
Mas voltando ao caso real é provado que o capitão da inteligência francesa escondeu vários fatos durante a investigação contra Mata, afirma-se que mesmo que ela tenha concordado em trabalhar para os alemães, ela posteriormente teria se arrependido e voltado ao lado francês trazendo informações, além disso seus advogados nao foram levados em consideração.
Mata Hari foi condenada e fuzilada em 1917 na França. Mais tarde suas memórias foram publicadas em Amsterdam trazendo ainda consigo especulações, discursões, mistérios, porque apesar de tudo o que foi escrito sobre ela, seu temperamento e muitos de seus aspectos permaneceram obscuros. Com certeza essa figura exótica, vítima de erro judiciário durante a primeira guerra, marcou sim de certa forma o mundo e por trás da exótica personagem que construiu, a de uma dançarina falsamente indiana, a espiã transformou-se em lenda, eternizada pelas dúvidas sobre sua atuação.

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