Maria Callas

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Morre Joan Sutherland, aos 83 anos, "Addio La Stupenda"

A última cantora viva da geração de Maria Callas, acaba de falecer e passa a fazer parte da grande constelação de divindades cósmicas, me despeço desta grande cantora ouvindo "SANTO DI PATRIA - I Ato da Ópera ATTILA de Giuseppe Verdi".



sexta-feira, 2 de julho de 2010

Guarda Roupas de Audrey Hepburn é leiloado em Londres.


Chapéus, cintos assim como muitas bolsas Chanel faziam parte dos lotes oferecidos.

Uma parte do guarda-roupa da atriz Audrey Hepburn, ícone da moda e modelo preferida de Givenchy, foi adquirido nesta terça-feira por aproximadamente R$ 777 mil durante um leilão em Londres.

Trinta e seis vestidos dos anos 1950 e 1960 que pertenceram à atriz britânica foram postos à venda em Londres pelas Casas Sotheby's e Kerry Taylor Auctions. Chapéus, cintos assim como muitas bolsas Chanel faziam parte dos lotes oferecidos, ao lado de cartas onde ela falava, principalmente, da filmagem de Férias em Roma com Gregory Peck.

O mais procurado foi um vestido coquetel de renda chantilly usado no filme Como roubar um milhão de dólares (1966 com Peter O'Toole) vendido por aproximadamente R$ 171 mil - três vezes mais que a estimativa.

Audrey Hepburn, morta em 1993 e que media 1,70m, gostava particularmente de cores pastel, do preto e do marfim.

A metade dos lucros com a venda serão revertidos à associação The Audrey Hepburn Children's Fund.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Audrey Hepburn é eleita a atriz mais bonita do cinema.


Audrey Hepburn foi escolhida a atriz mais bonita da história do cinema de Hollywood, à frente de Angelina Jolie e de estrelas como Grace Kelly, Sophia Loren, Julia Roberts e Cameron Díaz, segundo uma pesquisa publicada no Reino Unido.

A atriz, que protagonizou clássicos como "Sabrina" (1954) e "Bonequinha de Luxo" (1961), venceu na votação estrelas atuais tão populares quanto Jolie, por exemplo, que ficou em segundo lugar.

Os entrevistados justificaram a escolha de Hepburn como a mais bela por "seu corpo e por seus olhos amendoados", enquanto Jolie conta com o apelo dos mais jovens.

Para a diretora de saúde e beleza da revista "Vogue", Nicola Moulton, "por definição, uma beleza cinematográfica deve ser espetacular em movimento, e não só nas fotografias".

Desta forma, ela respaldou a coroação de Hepburn, sobre quem afirmou que "tinha uma beleza atemporal".

O terceiro lugar ficou com Grace Kelly, que foi musa de Alfred Hitchcock nos anos 1950 e atuou em clássicos como "Janela Indiscreta" e "Disque M para Matar", ambos de 1954, antes de se transformar na princesa de Mônaco.

Atrás de Grace Kelly, os 2.000 cinéfilos consultados escolheram a sensualidade de Marilyn Monroe e a elegância de Sophia Loren.

As atrizes que completam a lista de rostos mais belos do cinema são Catherine Zeta-Jones, Elizabeth Taylor, Keira Knightley, Halle Berry, Brigitte Bardot, Vivien Leigh, Nicole Kidman, Doris Day, Scarlett Johansson, Charlize Theron, Jennifer Aniston, Michelle Pfeiffer e Liv Tyler.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O retorno do Teatro Colón.

Fechado desde 2006 para reformas, o teatro de Buenos Aires reabre suas portas.

Um dos mais emblemáticos teatros da América Latina, o Colón, de Buenos Aires, reabriu suas portas, em um dos eventos mais marcantes das comemorações do bicentenário da revolução que culminou com a independência argentina. O prédio estava fechado para reformas, que incluíram a restauração da fachada, alguns de seus pisos e lustres originais e instalação de um sistema de ar-condicionado natural.

Com fama de ter uma acústica perfeita, o que atraiu grandes artistas ao longo de sua história, como Maria Callas, Enrico Caruso e Luciano Pavarotti, o teatro tem seis andares, com poltronas cobertas de veludo vermelho e dourados, além dos três andares subterrâneos. O teto, o chão, e o Salón Dorado, nome de uma antecâmara decorada no estilo do Palácio de Versalhes, na França, já valem a visita.

Na cerimônia de reabertura, em 25 de maio, o público viu uma apresentação do terceiro ato do balé O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky, e o segundo ato de Bohéme, de Giacomo Puccini, com apresentação da orquestra filarmônica de Buenos Aires. Do lado de fora, milhares de pessoas se espremeram para acompanhar a noite histórica por meio de telões instalados no Passeio do Bicentenário, na tradicional Avenida 9 de Julho.

domingo, 27 de junho de 2010

Estudo diz que o universitário é quem mais usa drogas!

Geeeente, depois de tanto tempo sem postar, voltei a aparecer por aqui, o motivo do sumiço foi porque eu tava sem PC.. essas coisas sempre deixam a gente na mão!
aehaiehaiueh
=x
Mas então, eu tava lendo umas coisas e achei esse artigo que diz que os Universitários são a parcela da população que mais se droga! vejam ai:
oO'

" Uma pesquisa da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) com 18 mil universitários do país comprovou que eles usam mais drogas lícitas e ilícitas, como o álcool e a maconha, que a população em geral. Mais de 60% dos entrevistados tinham consumido álcool nos últimos 30 dias (entre a população em geral o índice é de 38,3%) e 25,9% usaram drogas ilícitas (na população o índice é de 4,5%).

Os pesquisadores esperavam que existisse uma diferença entre os dois públicos, mas se surpreenderam com o tamanho do degrau. O levantamento, obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi feito em parceria com o Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e é o primeiro de abrangência nacional.

Foram entrevistados alunos de cem instituições particulares e públicas de ensino superior nas 26 capitais do País, mais o Distrito Federal. A intenção agora é usar os resultados da pesquisa para a criar políticas específicas contra o uso de drogas. "O governo vem realizando uma série de ações voltadas a populações mais vulneráveis, como é o caso dos universitários", afirmou a titular da Senad, Paulina Duarte.

Segundo o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, da USP, um dos responsáveis pelo estudo, além da quantidade, os universitários consomem álcool e outras drogas de forma perigosa. "Os jovens estão fazendo uso de múltiplas drogas simultaneamente. Além disso, um em cada quatro bebe de forma exagerada e 3% apresentam padrão de dependência, algo que costumávamos encontrar só em alguém com 40, 50 anos", diz o médico.

Dos entrevistados, 18% disseram que já dirigiram embriagados, 27% pegaram carona com pessoas embriagadas e 43,4% admitiram ter usado álcool simultaneamente com outras drogas. Das drogas ilícitas, as mais consumidas foram maconha, haxixe ou skunk (26,1% dos universitários já consumiram alguma delas), anfetamínicos (13,8%), tranquilizantes e ansiolíticos sem prescrição médica (12,4%), além de cocaína (7,7%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. "

meu twitter: http://twitter.com/gaocallas

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O homem moderno agora pode se maquirar, SIM!

Não é de hoje que uma parcela da população masculina se rende aos cremes, aos tratamentos de pele e às tintas de cabelo – outrora, arsenais de beleza exclusivamente femininos. Agora, a última barreira estética que divide os gêneros começa a ser derrubada. É que muitos homens estão aderindo ao corretivo, à base e ao pó, entre outros itens de maquiagem, para hidratar e reduzir a oleosidade da pele e esconder imperfeições, como manchas e cicatrizes. “São executivos, de mais de 30 anos, que buscam produtos para disfarçar olheiras e minimizar o ar de cansaço”, diz Márcia Tristão, gerente da loja MAC, no Shopping Iguatemi, em São Paulo. Com a demanda, já há no mercado produtos desenvolvidos especialmente para eles, como a linha Monsier, da francesa Jean Paul Gaultier, com pó compacto, lápis para olhos e fluido energizante (o equivalente a uma base, que tapa os poros, encobre linhas de expressão e uniformiza o tom de pele). Há também a marca 4Voo, contendo corretivo, pó, batom (nude), hidratante para lábios, rímel (transparente) e delineador. Em geral, a pele do homem é mais oleosa ou ressecada. Mas isso não impede que eles usem produtos feitos originalmente para elas. Exemplo disso são os corretivos Cover & Block, da brasileira Dermage, usados por homens para eliminar olheiras.
Aos 29 anos, o publicitário Antonio Jotta desenvolveu alguns truques para melhorar o aspecto de sua pele sem parecer que está pintado. “Make é para mulher”, diz ele. “Mas ele pode ser transportado para o universo masculino quando se torna necessário.” Autor do blog sobre maquiagem http://www.makeyeah.com/, Jotta usa cremes para manter a pele limpa e hidratada diariamente e só recorre aos produtos mais polêmicos para sair à noite. Para tapar os poros, corrigir imperfeições e uniformizar a pele, usa um corretivo e um preparador para maquiagem. “O homem não deve pesar a mão, senão perde a masculinidade”, sentencia. Jotta garante que não sofre retaliações nem mesmo da namorada. “Se ninguém nota, ninguém critica.”
Diferentemente dos povos da Antiguidade, homens maquiados são vistos com estranheza pela sociedade contemporânea. Ainda assim, Jotta não está sozinho. Uma pesquisarecente ouviu dois mil britânicos e constatou que um em cada dez homens já assaltou a bolsa de maquiagem de suas mulheres. Entre os itens estão rímel (15% deles admitiram o empréstimo) e base (10%). Mas só o tempo dirá se a tendência irá se espalhar. É bom lembrar que os metrossexuais dos cremes para pele e tintas para cabelo também sofreram preconceito até começarem a ser aceitos.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

13 de maio de 1888 - Lei Áurea


Ontem foi um dia importante para a história do Brasil, creio eu, que tão importante quanto a proclamação da república ou tirandentes, porque foi ontem em que a princesa Isabel do Brasil assinou a lei que realmente mudou a visão social do país, em 13 de maio de 1888 foi otorgada a Lei Áurea, que libertava os ecravos de seus trabalhos forçados.A princesa sabia o que estava fazendo e o que isso ia gerar em torno no império brasileiro, sabe hoje que ela nunca foi realmente uma abolicionista nata, mas sim foi "forçada" a assinar a lei de acordo com as pressões tanto internas quanto externas, enfim este dia deveria sim ser lembrada com mais fervor e acho também que poderia ser instituido um feriado pra isso!



" Declara extinta a escravidão no Brasil:
A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:
Art. 1.º: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.
Art. 2.º: Revogam-se as disposições em contrário.
Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém.
O secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e interino dos Negócios Estrangeiros, Bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de Sua Majestade o Imperador, o faça imprimir, publicar e correr.
Dada no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67.º da Independência e do Império.
Princesa Imperial Regente.
Rodrigo Augusto da Silva
Carta de lei, pela qual Vossa Alteza Imperial manda executar o Decreto da Assembleia Geral, que houve por bem sancionar, declarando extinta a escravidão no Brasil, como nela se declara. Para Vossa Alteza Imperial ver. Chancelaria-mor do Império - Antônio Ferreira Viana.
Transitou em 13 de maio de 1888.- José Júlio de Albuquerque. "

Princesa Isabel do Brasil - "A redentora"

Comemorando ontem o 212 anos da Lei Áurea assinada pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888, resolvi colocar aqui uma biografia completa dela:

Às 6:26 horas da tarde do dia 29 de julho de 1846 nascia a Princesa Isabel. segunda filha do Imperador D.Pedro II, assistida pelo Dr. Cândido Borges Monteiro, no Paço de São Cristóvão, Rio de Janeiro. Batizada na capela Imperial no dia 15 de novembro daquele ano pelo Bispo Capelão-Mor. Conde de Irajá. recebeu o pomposo nome Isabel Cristina Leopoldina Augusta. Isabel, por causa da avó materna, Rainha de Nápoles; Cristina, que lembraria sua mãe, a Imperatriz Dona Tereza Cristina; Leopoldina. em homenagem a sua avó paterna, a primeira Imperatriz do Brasil e Augusta como premonição do futuro que a aguardava. A esses nomes acrescentaram-lhe os tradicionais dos príncipes de Bragança: Micaela, Gabriela, Rafaela Gonsaga.
Com a morte de seu irmão mais velho, o Príncipe Dom Afonso, tornava-se, aos onze meses de idade, herdeira do trono e sucessora de seu pai. Neste mesmo ano de 1847 nasceria a 13 de julho a sua companheira de toda a mocidade, a Princesa Leopoldina, sua irmã.
Em 1848 nasceu o seu segundo irmão varão, o Príncipe Dom Pedro, que veio a falecer dois anos depois. Para herdar o trono fundado por Dom Pedro I , restava uma frágil princesa de quatro anos de idade que seria, daí em diante, a Princesa Imperial. O reconhecido oficial como sucessora de seu pai teve lugar a 10 de agosto de 1850 , quando a Assembléia-Geral, reunida no Paço do Senado às 11 horas da manhã, proclamou-a Herdeira do Trono na forma dos Artigos 116 e 117 da Constituição do 1mpério.
A 29 de julho de 1860 completava D. Isabel seus 14 anos e, de acordo com o Artigo 106 da Constituição, deveria prestar o juramento por esta determinado de "manter a religião católica apostólica a romana, observar a Constituição política da nação brasileira e ser obediente às leis e ao imperador.
A fim de prepará-la para o papei que lhe estava reservado, começou Dom Pedro II a preocupar-se com a formação da futura Imperatriz. Desde cedo, porém. o Imperador iniciou entendimentos para dar às filhas uma preceptora. Por indicação da Princesa de Joinville a escolhida foi D. Luisa Margarida Portugal de Barros, filha do diplomata Domingo Borges de Barros. Visconde de Pedra Branca. casada com o fidalgo francês Visconde de Barrai. A futura Condessa de Barral iniciou suas funções em setembro de 1865.
Para a instrução da Princesa Isabel e da sua irmã diversos mestres foram então designados. Lendo seus programas de estudo, tão repletos de aulas e obrigações, pode-se imaginar que a Princesa Isabel teve uma infância diferente das crianças de seu tempo. Contudo, teve certamente suas horas de brincadeiras, principalmente em Petrópolis. onde em seu diário ela diz: "Petrópolis, residência de verão, residência deliciosa: jardins floridos canais cortando a cidade... "ou ainda mais adiante "Eu fui de Petrópolis a pé até a cascata de Tamarati A mana andou tão pouco a cavalo. " Em São Cristóvão, para amenizar o ambiente tão carregado de estudos e deveres, pequenas peças teatrais eram levadas à cena e as princesas desempenhavam os principais papéis na companhia dos amigos de infância.
Em todos os tempos e lugares os casamentos de príncipes são motivo para as mais desencontradas opiniões e comentários. Era natural que o governo e o povo dessem a maior importância ao casamento da Princesa Isabel, dedicando-lhe toda a atenção. Cabia ao ministério movimentar a máquina diplomática para localizar um Principe Consorte. Depois de enorme correspondência trocada com a nobreza européia é a própria Princesa quem escolhe o seu Príncipe, Luís Gastão de Orléans, o Conde d’Eu. Em 18 de setembro de 1864 o príncipe francês pede a mão da herdeira do Império do Brasil. O casamento teve lugar na Capela Imperial, no Rio de Janeiro, a 15 de outubro daquele ano. No mesmo dia os noivos partem para a lua de mel em Petrópolis, e em 10 de janeiro de 1865 seguem viagem para a Europa onde a Princesa conheceu então os pais de seu marido.
Com o fim da Guerra do Paraguai o casal faz nova viagem à Europa. desta vez para visitar a Princesa Leopoldina que se encontrava doente. Sofrendo de tifo, a única irmã da Princesa Isabel veio a falecer em 7 de fevereiro de 1871. Neste mesmo ano. D. Pedro II faz sua primeira viagem à Europa. Deixando, pela primeira vez, a Princesa Isabel como Regente do Império. Neste interim, é assinada a 28 de setembro a Lei do Ventre Livre.
A ausência de filhos do casal preocupava a todos. Engravidara a Princesa durante a sua terceira viagem à Europa. mas somente no 6 mês de gravidez ponderou sobre a dificuldade de retornar ao Brasil para que aqui nascesse o seu herdeiro. como regia o Contrato Matrimonial. Embarcando dois meses depois, após uma viagem penosa, nascia-lhe morta uma menina aos 28 de julho de 1874, no Paço Isabel. Finalmente em 15 de outubro de 1875, quando comemoravam onze anos de casados, nascia no Palácio Princesa Isabel, em Petrópolis, o herdeiro, recebendo o nome de Pedro de Alcântara, e o título de Grão-Pará, que competia ao primogênito do Príncipe Imperial. No Palácio Imperial de Petrópolis, em 26 de janeiro de 1878, nascia o segundo filho da Princesa, Dom Luís Maria e a 9 de agosto de 1881, em função de uma demorada viagem à Europa, nascia o terceiro filho, Dom Antônio, no Palácio alugado da Rua de La Faisanderie, 27, Passy, Paris.
A 30 de junho de 1887. com a partida do Imperador para a Europa, em tratamento de saúde. começava a 3a Regência e a 3ra fase política da vida da Princesa. A escravidão estava de tal maneira presente na vida do Império que várias tentativas visando aboli-la acabavam esbarrando no conservadorismo dos fazendeiros e proprietários, mesmo entre os liberais. As relações entre a Regente e o Ministério de Cotegipe eram tensas, embora aparentassem ser cordiais, Enquanto a Princesa aliava-se ao movimento popular, o Ministério de Cotegipe defendia a manutenção da escravidão. Aproveitando-se da oportunidade oferecida por um incidente de rua, a Princesa substitui o Gabinete. O novo ministério. conhecido como o Gabinete da Abolição, tinha a frente o Conselheiro João Alfredo, a quem a Princesa sugeriu na Fala do Trono que se fizesse o quanto antes a abolição da escravatura.
A 13 de maio, um domingo, seriam as últimas votações e a Princesa. certa da vitória, descia de Petrópolis para aguardar no Paço da Cidade o momento de assinar a Lei Aurea. Na euforia e no entusiasmo pelo seu dia de glória, só ouvia a Princesa os louvores e os aplausos - Viva Isabel I. Coroando a atitude da "Redentora" faltava a henção da Igreja, com a Rosa de Ouro. concedida à Princesa pelo Papa Leão XIII, em 28 de setembro de 1888.
Com a Proclamação da República, embarca a Família Imperial para o exílio na Europa. A velhice transcorreu tranquila e calma para a Princesa Isabel. Rodeada do marido - que amava e que a amava - e dos filhos (dois dos quais levados pelas conseqüências da Primeira Guerra Mundial) e por seus netos, que passaram a constituir o seu encantamento. Nos últimos anos, com dificuldade para se locomover, era empurrada numa grande cadeira de rodas pelos corredores e salões do castelo d’Eu, e a 14 de novembro de 1921, fechava para sempre "aqueles Olhos cheios de lembranças do Brasil".

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Giulietta Simionato morre aos 99 anos.

Giulietta Simionato, uma das maiores cantoras de ópera italiana do pós-guerra, faleceu nesta quarta-feira em Roma, aos 99 anos de idade, anunciou o Scala de Milão em comunicado.
"Alguns dias antes de seu centésimo aniversário, Giulietta Simionato entrou para a história da ópera, e para a lembrança de todos nós", diz a nota.
A mezzo-soprano italiana, que era presidente honorária da associação Maria Callas, festejaria 100 anos no dia 12 de maio.
Após estudar canto em Rovigo com Lucatello e em Milão, com Palumbo, Giulietta Simionato começou a cantar em público a partir de 1927. Ela interpretou papéis secundários durante muito tempo, participando de turnês em Malta, Tunísia, e Líbia, em 1934-35.
Debutou no Scala de Milão em 1936, mas foi só nos anos 1940 que se tornou uma de suas vedetes, passando a cantar, também, na rádio italiana (RAI).
Após a guerra, era muito requisitada na França, principalmente em Lyon e Toulouse, destacando-se, depois, no Festival de Edimburgo em 1947, no papel de Cherubino, de "Le Nozze di Figaro.
De volta à Itália, especializou-se pouco a pouco em grandes papéis de mezzos das óperas de Verdi, como Azucena, Ulrica, Preziosilla, Eboli, Amneris, participando, também, no renascimento de Rossini, interpretando Isabella, Rosina, Cenerentola.
Incluiu também no repertório, as grandes interpretações de mezzos da ópera francesa, como Carmen, Dalila, Charlotte, e ainda Laura de La Gioconda e Princesse de Bouillon em Adrienne Lecouvreur.
Nos anos 1950, participou do renascimento do bel canto ao lado de Maria Callas com as triunfais Adalgisa (Norma) e Giovanna Seymour (Anne Boleyn). Cantou, também, óperas de Cimarosa e Mozart.
Participou em 1962, junto a Joan Sutherland, das grandes apresentações no Scala - de Semiramis e Les Huguenots, sendo também sucesso em Viena, Salzburgo, Paris, Londres, Chicago, Nova York, México, Buenos Aires.
Giulietta Simionato era muito admirada pela riqueza e homogeneidade de seu timbre e extensão de sua tessitura vocal, assim como por seus dons de atriz.
Que os deuses da música a recebam com todas as honras que lhe são cabidas, e que como todas as outras divas que partiram olhem por nós lá de cima nos trazendo inspiração para continuar fazendo desta arte tão sublime o registro de um legado imortal.

(Giulietta Simionato canta "Oh Don Fatale" da ópera "Don Carlo" de Giuseppe Verdi)

terça-feira, 4 de maio de 2010

5 coisas que não sabíamos sobre Hitler.

Em 20 de abril, Hitler completaria 121 anos de idade, e para comemorar esta data foi lançado um livro chamado "O Arquivo Hitler" que ainda vai ser lançado no Brasil, onde entre uma série de coisas conta curiosidades e verbetes do grande ditador do século XX.
Então vou postar aqui uma lista de 5 coisas que ninguém sabia sobre ele, e que de certa forma são curiosidades, essa lista foi tirada da revista Galileu! =D


" 1- O SONHO DE HITLER ERA SER ARTISTA:

O ditador teve uma adolescência muito sofrida. Em setembro de 1900, aos 11 anos, ingressou na Realschule de Linz, uma escola secundária que formava rapazes para a carreira comercial ou técnica. “De modo algum desejava me tornar um funcionário público. Um dia, tive certeza de que seria pintor, um artista... Meu pai ficou perplexo, mas logo se recuperou... ‘Artista, não, jamais enquanto eu viver!’”, assim escreveu Hitler em seu livro Mein kampf. Aos 16 anos, após a morte do pai, Alois Hitler, Adolf se mudou para Linz com sua mãe, irmã e tia e consagrou “toda a vida à arte”. Ele fazia esboços, pintava, projetava museus, uma ponte sobre o rio Danúbio, teatros e até mesmo a completa reconstrução de Linz. Fez também, por um tempo, algumas aulas de piano. Além disso, frequentava concertos, teatros, um clube de música, outro de livro e um museu de cera. Como teria sido a história da Alemanha se Hitler tivesse obtido sucesso em seu sonho?

2- HITLER ESCREVIA POEMAS:
Aos 15 anos, Adolf passava a maior parte do tempo desenhando, pintando e lendo. Nessa época, morava numa casa de família em Steyr, na Áustria, onde ficava a escola que então frequentava. Escreveu também, com essa idade, um poema um tanto quanto incoerente. Os símbolos (-) são palavras indecifráveis:
"As pessoas ali se sentam numa casa ventilada
Enchendo-se de cerveja e vinho
Comendo e bebendo em êxtase
(-) então de quatro.
Ali escalam os altos picos das montanhas
(-) com as faces cheias de orgulho
E caem como acrobatas em cambalhotas
E não podem se equilibrar
Então, tristes, voltam para casa
E em calma esquecem o tempo
Então ele vê
(-), sua esposa, pobre homem,
Que lhe cura as feridas com uma boa sova."
3- HITLER ERA PREGUIÇOSO NA ESCOLA:
Um empenho sofrível na escola mostra como o adolescente de 16 anos era preguiçoso. Mas quando o assunto era arte, ele obtinha ótimos resultados. Porém, o mais espantoso era seu excelente desempenho em ginástica, já que, quando adulto, Hitler detestava exercícios físicos, raramente caminhava e não praticava esportes.
4- O PRIMEIRO AMOR DE HITLER FOI UMA JUDIA:
Muitos sabem que Adolf Hitler tinha uma relação muito forte com sua mãe. Mas o primeiro amor dele, de fato, foi Stefanie (ou Stephanie) Isak, uma jovem loira e alta que vivia no mesmo subúrbio de Linz. O sobrenome dela indicava que fosse judia, mas isso não o incomodava. O menino apaixonado de 17 anos dedicou a ela uma série de poemas românticos e, na companhia de seu melhor amigo, Gustl Kubizek, ficava todos os dias esperando Stefanie passar na rua, que infelizmente estava sempre sob o olhar atento da mãe. Hitler confessou a Gustl que, para fugir com ela, seria capaz de sequestrá-la. E como a moça o ignorava, Adolf planejou suicídio nas águas do rio Danúbio, levando-a consigo. Stefanie, que possivelmente nunca conversou com Hitler, acabou se casando com um soldado, o tenente Jasten.
5- HITLER JÁ FICOU DO LADO DO PARTIDO COMUNISTA:
Logo depois do armistício de 11 de novembro de 1918, que pôs fim à Primeira Guerra Mundial, o cabo Adolf Hitler deixou o hospital e retornou a Munique. Lá, ficou fascinado por um jornalista judeu e fanático socialista, Kurt Eisner (1867-1919), que era também crítico teatral da cidade. Kurt Eisner organizou uma revolução que proclamou a Baviera um estado livre da mornarquia alemã em 1918.Como membro da 7ª Companhia do 1º Batalhão de Reserva do 2º Regimento de Infantaria da Baviera, Hitler foi nomeado Vertrauensmann (representante). Entre outras funções, ele deveria ajudar o departamento de propaganda do revolucionário Partido Social-Democrata Independente da Alemanha. Em 13 de abril, os soldados dos conselhos de Munique realizaram uma eleição para assegurar que sua guarnição se mantivesse leal à nova república comunista. Como vice-presidente do batalhão, de acordo com o livro de Delaforce, o cabo Hitler era um dos defensores da república comunista, e muitos de seus amigos também apoiavam a instauração. Em 3 de maio de 1919, o a revolução foi massacrada e dissipada.

(Hitler ainda bebê)

domingo, 25 de abril de 2010

Plácido Domingo retorna aos palcos como Barítono

Depois de superar o câncer de cólon, o artista, transformado em barítono, enfrenta o papel de Simon Bcaanegra no teatro Scala de Milão
A atmosfera no teatro Scala de Milão, na sexta-feira passada, era a mesma das grandes estreias de temporada, ainda que sem os reflexos das luzes que costumam iluminar a fachada do teatro todos os dias 7 de dezembro. Plácido Domingo voltou a subir no famoso palco depois de ser submetido a uma cirurgia em março para a retirada de um tumor. Pode-se dizer que a sala de cirurgia renovou suas energias, pois enfrentar o papel principal de Simon Boccanegra, uma das maiores páginas de Verdi para um barítono, principalmente neste teatro onde triunfou tantas vezes como tenor, não é nenhuma pequena façanha. Mas está provado que nem o câncer o derruba.
Sua interpretação do corsário genovês é profundamente lírica. Ele assume a falta de um registro baixo mais poderoso, mas compensa esta falha com seu incomparável fraseio e um senso inigualável de musicalidade. Ao final da apresentação, numa coletiva de imprensa improvisada, ele brincou: “Quando eu escutava os tenores deste coro maravilhoso cantarem, sempre me perguntava o que eu estava fazendo ali cantando com eles. Agora, com os barítonos e os baixos existentes, nem te conto.” Seu personagem de Simon Boccanegra agradou ao público, que o recompensou no final com aplausos calorosos. Não faltou, é claro, uma ou outra manifestação contrária, sem dúvida partidária de uma interpretação mais canônica. Ele ficou satisfeito pela aceitação não ser unânime: “Se não este não seria o Scala”. De resto, disse que se sentia com “100%” de sua capacidade e que não pensa em se aposentar: “Eu não vou me aposentar, a não ser que minha voz me aposente.”
Quem ficou com a pior parte das críticas foi o diretor, Daniel Beremboim, que impôs tempos excessivamente dilatados para o gosto italiano, sempre partidário de óperas mais animadas. Por outro lado, na tarefa de reger o concerto, buscando a amálgama entre os músicos, esteve fantástico. Os metais sobressaíram na orquestra e, é claro, o coro, que consegue passar de um sussurro aos plenos pulmões.
O resto do elenco obteve o consenso, tanto a Amélia de Anja Harteros, como o Gabriele Adorno – o papel de tenor que Plácido cantou em várias ocasiões no Scala – de Fabio Sartori e o imponente Jacopo Fiesco de Ferruccio Furlanetto. A encenação dirigida por Federico Tiezzi foi muito convencional. Até que, perto do final, surge um espelho imponente que reflete toda a sala, não se sabe por que razão.
A temporada atual do Scala passa por uma febre dominguista sem precedentes, desde a noite em que o tenor se apresentou em dezembro para celebrar seus 40 anos de colaboração com o teatro. Na ocasião, ele cantou o Sigmund de “A Valquíria”, que não é muito representativo de sua trajetória. Mas o público italiano está acostumado a seus saltos mortais, desde o distante 7 de dezembro de 1969 em que, com apenas 28 anos, estreou em “Ernani”. Depois de ter passado pelos principais papeis verdianos e pós-verdianos, em 1991, já na era de Riccardo Muri, apareceu com um Parsifal que torceu os narizes dos fãs – Wagner, o grande rival de Verdi, estreando uma temporada! - até que o ouviram e tiveram de se render à evidência. Nos anos seguintes, já não se surpreenderam em ouvi-lo em papeis como Vidal Hernando de “Luisa Fernanda” ou o Cyrano de Franco Alfano.
O surpreendente é que, 40 anos mais tarde, Plácido Domingo continua se reinventando. Em breve levará seu Simon a Londres e a Madri, mas ele apresentará sua maior novidade em setembro em Mantua, numa produção da RAI dirigida por Zubin Mehta: nada menos que o Rigoletto. Será que deve-se esperar daí sua consagração definitiva como barítono? Quem sabe.
Enquanto isso, o ciclone dominguista em Milão não terminará com as apresentações de Simon Boccanegra. A cidade foi escolhida este ano como sede da Operalia, concurso que o cantor incentiva desde 1993. Em 2 de maio Plácido tomará a batuta da Filarmônica de La Scala para acompanhar os vencedoras na noite final. O cantor disse recentemente que nunca se apresentou num concurso, e se o tivesse feito, nunca teria ganho, pois teria morrido de susto. Mas é difícil acreditar: um tenor que canta o Simon Bocanegra no Scala não sabe o que é ter medo. Por isso.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Brünnhild (Brunhilde)

Brynhildr, Brünnhild, ou ainda Brunhilde é uma das Walkírias, devotas da deusa Freya e servidoras de Wotan, junto com Signy ou Sieglinde são as duas Walkírias mais conhecidas da história nórdica.
Muitas histórias povoam sobre o nome de Brunhilde, que fazem dela um personagem importante diante do complexo labirinto que é a mitologia germânica, ela em algumas passagens é tratada como a rainha da Islândia, em outras ela aparece simplestemente como a Walkíria que sempre lhe cabia decidir o rumo das guerras entre reis, tudo destinado por Wotan, o rei dos deuses.
Outro fato interessante é a sua ligação com Siegfried, que julgam ter sido seu amante secreto, com quem também chegou a trocas promessas de casamento. Tudo começou quando Odin mandou-a decidir o destindo da luta entre dois reis, decidino em prol de um rei que não era de completo agrado de Odin, este condenou-a a viver como mortal num castelo, presa dentro de uma redoma de fogo e só poderia ser resgatada por Siegfried, seu eterno apaixonado, depois de cumprir com sua tarefa, Siegfried (ou Sigurör) pede Brunhilde em casmento oferecendo-lhe um anel, logo depois parte e promete voltar para realizar o casamento. Em meio a isso a rainha Grimnhild do reino de Djuki usa de encantamento para fazer com que Siegfried se case com sua filha, Gudrun e promete Brunhilde a seu filho Gunnar que logo parte ao encontro de sua prometida, mas nao consegue passar pela redoma de fogo.
Por fim Siegfried para ajudar Gunnar, se transfigura no jovem e entra na redoma para resgatar por vez Brunhilde em meio a isso o feitiço cai e Brunhilde descobre a verdadeira face de Siegfried e descobre o casamento deste com a princesa Gudrum, desconsolada Brunhilde planeja a morte de Siegfried, que é executada por Gutthorn, irmão mais novo de Grunnar, mas ao ver seu amado morto, Brunhilde termina por se jogar na pira mortuaria na qual queimava o corpo de Siegfried.
Brünnhild foi personagem principal de três óperas de Wagner, sendo elas: "Die Waküre, Siegfried e Götterdämmerung (O Crepúsculo dos Deuses)", tendo papel principal na história de Wotan que devolve os tesouros dos Nibelungos às filhas do Reno.

Signy (Sieglinde)

Junto com Brunhilde, Sieglinde é a Walkíria mais conhecida da mitologia, em toda a gama de histórias que se entrelaçam formando a mitologia germânica, Sieglinde aparece de várias formas e em várias histórias, ela também é citada como uma das personagens principais da obra Wagneriana "A Saga do Anel de Nibelungo" na qual se inclue a ópera "Die Waküre".

Bom de várias histórias na qual aparece Signy, ela administra várias personalidades, nos primeiros relatos ao seu respeito, ela aparece como filha do rei Volsungo e se casa com o vilão Singgeir que mata toda a sua família com exessão do seu irmão Sigmund, que ela por sorte consegue salvar e que mais tarde constroi um relacionamento insestuoso com ele, enfurecendo o seu marido que por fim chega a matá-la queimada. Em outros relatos ela é filha do sobrinho do rei Singgeir e se apaixona pelo rei do mar Hagbard e promete que nao permaneceria viva caso ele morresse, pouco tempo depois ela descobre que ele foi sentenciado a morte e cumprindo com o juramento ela queima sua casa permanecendo dentro, enquanto seu amado se enforca.

domingo, 11 de abril de 2010

As Walkírias

As Walkírias eram entidades menores, guerreiras e servas de Wotan (Odin), elas eram responsáveis pela escolha daqueles que seriam apresentados no salão Walhalla diante de Odin e toda Asgard. Eram mulheres que juntamente com seus cavalos alados sobrevoavam os campos de batalha atrás destes tão esperados guerreiros que após a morte terrena lutariam ao lado de Wotan na batalha final, o Ragnarök.
Além dos cavalos alados as Walkírias eram equipadas com seus elmos de prata ornados de grandes asas e uma lança, estas armas tão brilhantes eram responsáveis pelo fenômeno da aurora boreal, que segundo a mitologia não passa do faiscar dos elmos em contato com a luz. Embora trabalhando para Odin, as Walkírias eram chefiadas pela deusa Freya, que através de um acordo feito entre ela e Odin foi estabelecido que todos os guerreiros recolhidos pelas guerreiras seriam primeiramente apresentado no salão da deusa, elas também eram responsáveis pelo rumo das batalhas, elas meio que escolhiam quem ganharia a guerra.
As Walkírias eram 16 guerreiras, mas sendo Brynhild (Brunhilde) e Signy (Sieglinde) as mais conhecidas, graças a ópera do compositor alemão Richard Wagner "Die Walküre" (As Walkírias).

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Thor.

Thor, deus do trovão, filho de Wotan e enteado de Frigga é o mais forte dos homens, representa a o trovão, tem a estatura alta, barba e cabelos avermelhados. Ele é filho de Wotan (deus supremo de Asgard - mundo mais elevado da mitologia, equivale ao céu) com Jord deusa suprema e rainha de Midgard (um mundo abaixo de Asgard - equivale a terra), durante o Ragnarök, Thor será morto por Jormungandr. Por causa do seu tamanho ele era considerado muito grande para ser um deus, chegando a comer uma vaca sozinho no jantar.

Para os fazendeiros que eram contra a guerra e a maldade veneravam Thor ao invés de Wotan, que só era venerado por aqueles que tinham dentro de si algum espirito de ataque, a sua arma era um martelo mágico que nunca errava o alvo e sempre retornava a sua mão, ele usava luvas de ferro para segurar o martelo e um cinturão que dobrava a sua força. Sua parceira era a deusa da colheita Sif com quem teve uma filha, outra parceira de Thor foi a giganta Jarnsaxa com quem teve dois filhos a Força e a Coragem. No mundo romando alguns relacionam Thor com Hercules por causa de sua força, outros relacionam ele com Jupter por causa da grandeza do deus trovão.
para os Saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday ou seja "Thor's day" (quinta-feira em inglês) o mesmo aconteceu entre os escandinavos que chamaram a quinta-feira de "Torsdag". De todo panteão nordico, Thor era o deus que mais possuia templos.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Wotan (Odin)

Não há como negar que a mitologia nórdica desperte no povo ainda hoje, uma certa curiosidade e especulação. A mitologia nórdica evolve toda uma simbologia cósmica e uma crença pré-cristã que tem como origem o norte da Europa ou a Escandinávia (Islândia, Dinamarca, Noruega, Suecia, Finlandia) e chegando até a Germânia (Alemanha atual), mas precisamente uma crença (ela não chegou a ser considerada como uma religiosidade por que nao tem nenhuma escritura referente a algum ser divino) que nasceu com o povo Viking, mas perdeu seu valor e grande parte do seu conhecimento foi abolido após o processo de cristianização da Europa. Hoje toda essa composição mitológica permanece viva apenas como o imaginário (o folclore) do povo escandinávo e também as produções cinematográficas e na literatura. no século XIX toda essa arte também esteve muito presente nas composições operísticas do compositor alemão Richard Wagner, que retratou em suas óperas todo esse universo nórdico (a sequência de "O Anel de Nibelungo"). Esta crença é muito bem arquitetada e muito humana, a curisidade é que os Deuses são todos humanos, chefiados por Wotan (Odin), no qual se segue um conjunto de mundos onde são habitados por guerreiros, guerreiras aladas (as Walkírias), anões e muitas outros seres, tudo isso sem perder seu valor cósmico (que define claramente o início e o fim do mundo).

Wotan (Odin) é o deus supremo de todos os Vikings, ele é governante de Asgard e senhor de toda a magia do mundo, era governava os mundos diretamente do seu palácio, o Valhalla sempre aparelhado de sua lança que nunca errava o alvo e seu cavalo de oito patas. Wotan é considerado o Deus supremo do panteão mitológico, o rei dos Deuses, ele inspirava no povo a coragem, a força, era dele que advinha toda a inspiração dos guerreiros vikings. Ao seu lado a segfunda figura mais importante da mitologia é a deus Loki com quem se confrontaria durante o Ragnarök (o fim do mundo) sendo assassinado por Fenryr, um lobo criado por Loki durante a guerra. Embora o camponês mais simples temesse Odin e venerasse abertamente Thor, Odin não deixaria de ser o Deus mais importante de toda a hierarquia nórdica, tanto que o dia de quarta-feira no calendário germânico tem o nome oferecido a Wotan (Odin), ganhou as denominações, no inglês, wednesday (antigo saxão, wôdanes dag, anglo-saxão, vôdnes dag), no holandês, woensdag (média-neerlandês, woensdach), no sueco e dinamarquês, onsdag (Old Norse, odinsdagr), e no dialeto da Vestefália, godenstag ou gunstag..
Dentre os vários contos escritos sobre Odin, em várias passagens ele se apresenta vestido de viajante, trajando um longo chapéu e uma túnica azul ou cinza, onde chega a receber também os codinomes de Gagnrad (o que determina a vitória), Grimnir (o disfarçado), além do Hávalmál (parte III) e nos Baldrs Draumar, respectivamente com os nomes Hár (o elevado, o eminente, o sublime) e Vegtam (o acostumado aos caminhos). Se a gente ver direitinho pode ser, que na série de livros "O Senhor dos Anéis" aquele mago Gandalf, tenha sido inspirado na figura de Odin durante essas aparições dele.

sábado, 3 de abril de 2010

W. A. Mozart.

Wolfgang Amadeus Mozart, foi um dos artistas mais gêniais e controverso de sua época, compositor nascido na Salsburgo na época do imperador Francisco I, começou a compor e a fazer apresentações desde os 5 anos de idade, sempre acompanhado do pai e a mando do senhoriu da família, o arcebispo da cidade. Com sua fama ja percorrendo toda Viena, considerada a capital da música da época, despertou o interesse do imperador que desejou conhece-lo. Sua apresentação pessoal ao imperador causou um furor enorme diante de todos, Mozart era um rapaz de maneiras pouco convêncionais para a nobreza, mas isso nao foi obstaculo para que o imperador logo lhe confiasse o trabalho de compor uma ópera nova, que seria em alemão. Mozart preparou então "Idomeneo" e "O Rapto do Serralho", vale pensar que pelo fato do enredo do serralho se passar na Turquia, num harém causou um certo receito do diretor da ópera deixar passar o trabalho de Mozart, mas terminou que no dia da estreia foi um sucesso, a partir daí surge claramente uma rivalidade por parte do compositor da corte, o italiano Antonio Salieri.
Mozart a partir daí nao parou mais sempre compondo, se apresentando e o sucesso chegando cada vez mais rápido sua música era tão marcante que conquistava a todos que a ouvia, não muito diferente do que é hoje. No lado pessoal, as coisas não eram muito boas não, ele gastava demais em farras e bebidas, casou-se cedo com uma jovem chamada Constanze Weber ainda sem o consentimento do pai e agora como chefe de família, mal tinha dinheiro pra sustentar a casa, logo começaram a surgir dívidas, ao contrário de alunos que não surgiam nenhum.
Com o passar do tempo, Mozart ja era um músico de carreira, com inúmeras composições até que adoeceu e chegou a falecer. Foi enterrado numa vala comum, no cemitério de São Marcos, hoje ainda não se sabe o local exato do sepultamento dele, ele nao contava 35 anos ainda.
Sua obra foi um material inspirador para vários outros compositores da estirpe de Beethovem e Hadyn. Entre suas composições econtramos desde sinfonias, acordes, cantatas, musicas sacras e óperas de sucesso como Don Giovanni, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, A Clemência de Tito e o seu famoso Réquiem que lhe foi encomendado pouco antes de adoecer, mas não completado até a sua morte, o réquiem foi finalizado por um discípulo seu chamado Franz Sussmayr.


(nesta foto, Mozart aos 5 anos fazendo um concerto ao piano.)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Giuseppe Verdi.

Giuseppe Fortunino Francesco Verdi, o maior compositor da era romântica italiana! Quem nunca se deliciou ouvindo o coro do escravos hebreus da Ópera Nabucco, ou o coro dos ciganos em Il Trovatore?
Verdi, nasceu quando a Itália ainda não unificada passava por momentos tensos, filho de taverneiros teve sua educação fundamentada numa escola jesuítica local, mais tarde teve a ajuda financeira de um amigo chamado Antonio Barezzi que financiou os seus estudos musicais, com 18 anos foi estudar em Milão aonde tentou ser admitido no conservatório, mas sendo recusado por ser mais velho durante a seleção, Verdi ai ja tinha aprendido a tocar piano sozinho, mas de maneira um pouco rustica. Recusado no conservatório, Verdi passou a ter aulas por três anos com um professor particular, tudo financiado por Barezzi, e voltando a Busseto (sua cidade natal) começou a trabalhar como chefe da banda da cidade, onde começou a produzir as suas primeiras composições, terminou por casar-se com Margueritta Barezzi, filha do seu mecenas e vijando novamente para Milão agora em definitivo, lá ele comporia para o Scala de Milão o teatro mais respeitado da Itália a sua primeita ópera "Orberto - Conte de San Bonifácio", a ópera nao foi um sucesso grandioso, mas rendeu-lhe bons frutos, no meio de sua primeira glória morriam os dois filhos de Verdi com Margueritta ainda pequenos, não se deixando abater, Verdi compôs a sua segunda ópera, agora uma cômica "Un Giorno di Regno", mas esta fracassou totalmente, arrasado, jurou que nunca mais comporia novamente. Falecia agora Margueritta, sua esposa, no meio de tanta coisa Verdi se viu sem saber o que fazer, até que o diretor do Scala lhe apresentou uma nova proposta de ópera que seria baseado num balletto que por sua vez era baseado na história de Nabucodonosor e dos escravos hebreus, Verdi a um tempo atrás havia assistido esse ballet com sua esposa ainda viva, o que agradou muito a Margueritta, principalmente a cena dos escravos, emocionado pelo fantasma da proposta, começou a trabalhar no enredo desta ópera que seria seu primeiro êxito de verdade, pouco tempo depois Nabucco (o nome agora encurtado por ser tão grande para um título) foi apresentado a toda Milão e foi um enorme sucesso, rendendo a Verdi vários agrados, a soprano escolhida para a estréia foi Giuseppina Streponni, que viria mais tarde a ser a segunda esposa de Verdi.
Depois do sucesso de Nabucco, lhe foram encomendadas várias outras óperas, algumas com o sucesso maior do que outras, entre elas "Macbeth" baseado na peça de Shakespeare que Verdi mais tarde diria ser sua ópera favorita, enquanto isso Giuseppina ia ficando cada vez mais perto de Verdi e vendo a sua carreira a cada momento chegando ao fim, para Giuseppina cantar era mais uma obrigação do que um prazer, ela tivera um caso com um homem casado do qual engravidou, seu filho nao podendo ser visto com ela em público era deixado com a irmã, e Giuseppina pagava seus estudos com o canto, isso viria mais tarde a ser um empessílio na concretização do seu casamento com Verdi, mas terminaram por se casar perto de Genebra em 1859 e foram viver em Busseto novamente, Verdi ai iniciaria um periodo de reclusão própria por um tempo, dedicando-se agora a terra, seu casamento com Giuseppina nao foi bem visto diante da sociedade arcaica de Busseto, mas o casal sempre soube contornar a situação. Com o fim da sua reclusão e de volta a Milão, Verdi voltou a compor o que seria mais tarde uma tríade de óperas muito bem argumentadas, seriam elas "Rigoletto, Il Trovatore e La Traviata" (que por causa do seu argumento nao foi muito bem recebida pelo público, a ópera era baseada na pela de Alexandre Dumas "A Dama das Camélias"), hoje sendo vista em todo mundo, mas na época as críticas não favoráveis a Verdi fizeram com que ele se questionasse o seu modo de viver e pensar, nessa época ele viria a se transformar no "Verdi maduro", diferente do jovem Verdi que criou "Oberto e Nabucco" ou do Verdi "Revolucionário" que criou "La Traviata e Rigoletto", nesta sua fase ele voltaria a compor óperas como "Un Ballo in Maschera, La Forza del Destino e Don Carlo" que de certa forma desafiaria aqueles que as assistissem, e até mesmo a censura que tentou barra-las em vão, diante disso Verdi ainda foi condecorado Deputado e logo depois Senador do império Italiano (nesta época a Itália ja era unificada), em 1871 encomendaram uma ópera ambientada no Egito que seria exibida nas festividades da abertura do canal de Suez, assim nascia a sua "Aida". Já cansado, passado dos 70 anos Verdi ainda compôs Otello e Falstaff também baseadas em peças de Shakespeare, assim finalmente se aposentando.
A partir daí sua vida só foi marcada pela construção de uma casa de repouso em seu nome e pela morte de sua esposa Giuseppina e um ano depois pela sua própria morte. Verdi morreu com 80 anos, o seu corpo e o de Giuseppina foram enterrados na capela da casa de repouso. Verdi ao longo da vida compôs 28 óperas, fora peças sacras e romanzas.

domingo, 28 de março de 2010

Marie Antoinette

Uma das mais afamadas rainhas de toda a história, a polêmica rainha francesa que no cume da explosão da revolução francesa mandou dizer ao povo a famosa frase: "se não tem pão, que comam brioche" enquanto tomava seu banho de leite, essa era Maria Antonietta (ou Marie Antoinette). Arquiduquesa da Áustria, filha do Imperador Francisco I, era a décima filha na linha de sucessão, sua criação se deu na corte de Viena, onde se intelectualizou em filosofia, história, artes, lieteratura e política, além de sua formação católica.
Com a morte de Louis XV, quem assumiu o trono foi seu filho Luis Augusto, que agora era chamado Louis XVI e Maria Antonietta foi mandada a França para se casar com o jovem rei, após o casamento a nobreza francesa e a corte de seus pais começou a ficar em cima da rainha, a espera de um herdeiro, que terminou por demorar a vir, fazendo com que todos questionassem a sua fertilidade, deixando Antonietta agoniada e receosa por não cumprir os seus "deveres" corretamente. Em 1771 chegou ao mundo a primogênita, a princesa Marie Therèse, mas o nascimento de uma menina foi considerado por todos um "infortúnio doméstico", por outro lado o povo todo a amava. Em 1781 ela deu a luz a um menino, o delfim Luis José, mais tarde a rainha viria a ter outra filha, a pequena Sofia, que morreu uma semana antes do seu primeiro aniversário e outro delfim chamado Luis Carlos, que terminou por morrer de tuberculóse ainda bebê.
Em meio a isso tudo acontecia a revolução em Paris, o que mais tarde viria a destruir todo o sonho dourado de Antonietta, nesta época ela já era a rainha que todos conhecem hoje, dona de muita personalidade e que gastando muito dinheiro em roupas, perucas, sapatos, joias e festas introduziu na França a moda, o estilo tão apresentado nos dias de hoje.
Com o estopim da revolução a família real chegou a fugir de Versalhes rumo a fronteira com a Áustria aonde estariam seguros com a família de Maria Antonietta, mas logo que se soube da fulga do rei, os revolucionários trataram logo de fechar as fronteiras e Luis XVI e toda a sua família foram capiturados em Vernnes, quando tentavam passar por uma barreira, todos vestidos como camponeses, depois de capiturados foram levados a Paris onde foram presos e julgados. Luis XVI foi condenado por traição e guilhotinado em janeiro de 1793, Maria Antonietta foi condenada e guilhotinada em outubro do mesmo ano, dizem que Luis quando fazia o caminho do sulplicio foi levado num carrocel e Antonietta dentro de uma gaiola. Todo o tempo que passou presa Maria Antonietta envelheceu rapidamente, seus olhos tiveram hemorragias de tanto chorar e seu cabelo loiro ficou todo branco, morreu com 38 anos, seus filhos foram esquecidos presos até que a sorte os favorecesse novamente, o filho mais velho nao durou muito e morreu.
A cerca de Maria Antonietta há também algumas curiosidades, ela foi tia-avó da primeira imperatriz do Brasil, Maria Leopoldina da Áustria, outra é sobre a data de seu aniversário, como ela nasceu em 2 de novembro, dia de finados, os seus pais nao gostavam de comemorar nesta data, então faziam uma festa na véspera que era dia de todos os santos e outra no dia 13 de junho, dia de Santo Antônio, seu padroeiro.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Madame du Pompadour

Quem foi Madame e/ou Marquise du Pompadour?

Jeanne-Antoinette Poisson, uma mulher altiva, bela, dotada de extrema inteligência e encantos, foi criada desde pequena para ser amante do rei Louis XV. Através destes encantos tão peculiares de sua personalidade conseguiu tornar-se secretária particular do rei, praticamente governou Versalhes, concedia audiências a embaixadores e tratava também dos favores reais, através de sua influência questionou e induziu decisões reais, praticamente governava a França por trás dos panos, e tomava atitudes tão severas quanto qualquer monarca. Com todo esse conhecimento e liberdade, terminou por tornar uma empreendedora próspera.
Janne teve uma infância dificil, relacionada a escândalos que cercavam sua mãe, sua situação financeira nunca foi boa, e ainda depois do desaparecimento do seu pai ficou ainda pior, parte de sua infância ela chegou a ser criada num convento de freiras Ursulinas, mas aos 9 anos voltou para casa de sua mãe aonde lhe foi introduzido os ensinamentos mundanos, começaria ai a missão de ser amante do Rei. Aos 15 anos ja praticamente tendo os estudos terminados, Janne Poisson ja se introduzia nos meios da alta sociedade parisience, foi o inicio da sua escalada social, contudo chegava a hora de Janne casar-se, mas nao podia ser um marido qualquer, e com a ajuda de um tio terminou por achar o marido perfeito; casou-se com Charles-Guillaume Lennormand, e com isso assumiu o sobrenome de L'Etioles, por causa do nome da propriedade que cabia ao tio, esse que por sua vez tratou de transformar Charles em seu único herdeiro, com isso a jovem Janne-Atoinette passou a ser chamada de Madame L'Etioles pela nobreza.
Louis XV, considerado o homem mais bonito da França conheceu Janne durante uma mascarada na corte e se apaixonou por ela logo em seguida, assim ela finalmente chegava ao seu propósito, se tornaria agora a amante mais apreciada pelo rei e com todo esse amor voluptuoso o rei tomou uma decisão, lhe concedeu o marquesado de Pompadour, assim Janne voltou durante um verão para a sua antiga propriedade, L'Etioles para estudar e aprender todos os hábitos e costumes da confusa corte de Versalhes, foi onde chegou a estudar com Voltaire, que por sua vez tornou-se um amigo mais que querido para Janne, com o passar do verão, por volta de 1743 ela foi oficialmente mostrada perante a corte em Versalhes como a Marquesa du Pompadour, onde agora assumiria o seu lugar de fato, como amante e estrategista do rei, para desgosto de muitos, incluindo ai a família real e o clero.
Com toda a certeza Madame du Pompadour foi uma dessas mulheres misteriosas e ao mesmo tempo ambiciosas que conseguiram chegar ao seu lugar as custas da sua inteligencia e sensualidade, deste modo inspirando a imaginação de todos durante séculos.

domingo, 21 de março de 2010

Por que existe a mentira?

Por que existe a mentira? Por que hoje em dia é tão usada quanto a verdade? De onde vem a necessidade disso? É isso que vou postar hoje por aqui.

" A mentira pode surgir por várias razões: receio das consequências (quando tememos que a verdade traga consequência negativas), insegurança ou baixa de auto-estima (quando pretendemos fazer passar uma imagem de nós próprios melhor do que a que verdadeiramente acreditamos), por razões externas (quando o exterior nos pressiona ou por motivos de autoridade superior ou por co-acção), por ganhos e regalias (de acordo com a tragédia dos comuns, se mentir trás ganhos vale a pena mentir já que ficamos em vantagem em relação aos que dizem a verdade) ou por razões patológicas. Na infância mentimos para nos isentarmos das culpas. Muitas vezes os adolescentes descobrem que a mentira pode ser aceite em certas ocasiões e até ilibá-los de responsabilidade e ajudar a sua aceitação pelos colegas. Algumas crianças e adolescentes que geralmente agem de forma responsável, podem cair no vício de mentir repetidamente ao descobrir que as suas mentiras saciam a curiosidade dos pais. Para alguns investigadores, as crianças aprendem a necessidade de mentir (p.ex. não demonstrar descontentamento com as prendas recebidas sob pena de não receberem mais) tão cedo quão mais inteligentes forem. Face à sua frequência, existe uma certa tendência para banalizar ou até catalogar a mentira como positiva - a "mentira branca" é considerada como uma forma de facilitar a integração na sociedade, e muitas vezes os que não a utilizam são catalogados como ingénuos -, mas há que não esquecer que durante toda a história da humanidade a mentira causou muitos sofrimentos e fez derramar muitas lágrimas sobretudo quando projectada sob a forma de calúnia Quando as crianças ou adolescentes mentem, os pais devem conseguir distinguir entre a realidade e a mentira e falar abertamente com eles sobre os aspectos pejorativo da mentira, e as vantagens que a verdade lhes trará. Em casa a criança deverá encontrar exemplos de verdade e honestidade que fomentem a sua atitude de sinceridade. Durante os primeiros anos as crianças não distinguem a realidade da fantasia, mas cedo começam a utilizar a mentira por proveito próprio. Sensivelmente por volta dos 7 anos as crianças já têm capacidade para distinguir claramente o verdadeiro do falso, e os adolescentes passam a conseguir discernir com relativa facilidade quem está a mentir ou a ser sincero. A mentira existe ao longo de toda a escala patológica. A saúde mental só é compatível com a verdade. De nada serve querer acreditar que o nosso familiar não faleceu quando na realidade isso não é a verdade, de nada serve acreditarmos que somos capazes voar se na realidade não temos asas. Nos estados neuróticos, a mentira pode surgir com base numa incapacidade da consciência aceder a factos recalcados e que se encontram no nosso inconsciente, ou por problemas de auto-estima e auto-imagem que despoletam a necessidade de fazer passar uma auto-imagem melhor do que a que acreditamos ter. Nos estados limite, a mentira aparece frequentemente devido à falta de barreiras externas que balizem o comportamento. Esta situação surge frequentemente em filhos de pais muito repressivos ou demasiadamente permissivos. Nas psicoses, a mentira surge na forma de delírio, uma descrição que as próprias pessoas admitem como verdadeira, apesar do seu aspecto frequentemente bizarro, devido a uma quebra de contacto com a realidade A mentira pode ainda surgir como uma dependência, quando dita de uma forma compulsiva. Os dependentes da mentira sabem que estão a mentir mas não se conseguem controlar, num processo que surge de uma forma muito semelhante ao do vício do jogo ou à dependência de álcool ou de drogas. Esta incapacidade em controlar os impulsos é causadora de um sofrimento nítido razão pela qual deve ser alvo de tratamento. Nos dependentes da mentira, o primeiro passo a dar consiste em assumir que existe um problema e de seguida procurar ajuda para esse mesmo problema. A nível da abordagem terapêutica o tratamento passa geralmente pela realização de uma terapia psicológica. Ao nível das provas psicológicas a mentira pode obviamente influenciar a validade dos resultados ou pela tendência do sujeito em simular um desempenho superior (faking good) ou inferior (faking bad) ao da realidade. Por estas razões grande parte das provas psicológicas apresentam formas de controlar a veracidade das respostas quer a partir da própria atitude do sujeito a analisar quer mesmo através de índices de consistência interna, teste-reteste ou confrontação com familiares e amigos próximos. Entre estas formas de dissimulação revela-se frequentemente também averiguar até que ponto as simulações surge de forma consciente ou inconsciente relativamente ao sujeito. "

sábado, 20 de março de 2010

Bêbado bate em policial com o pênis.

Hahahaha! Gente, a situação realmente ja está ficando avacalhada! Isso foi noticia essa semana no mundo todo, ninguem mais respeita a autoridade policial e ainda dizem que só existe isso no Brasil, se ligem na notícia:
" Um homem foi preso nesta terça-feira, 16, na Escócia, acusado de usar o próprio pênis para agredir uma autoridade policial. O lituano Marium Varinauskas (foto), 28, teria tentado transformar seu bilau em cassetete para golpear a cabeça de uma policial feminina. De acordo com o jornal "The Sun", a história começou quando a namorada de Varinauskas chamou a polícia porque estava sendo ameaçada pelo acusado, que estaria bêbado e agressivo. Chegando à casa, a policial foi dominada pelo homem, que estava só de cueca e foi logo jogando-a no sofá. Ele teria colocado o pênis para fora e batido com ele na cabeça da agente de segurança. No meio da confusão, a policial conseguiu se desvencilhar e algemar o abusado. Na delegacia, Varinauskas confessou a agressão e pagou multa de 2.500 reais. Um representante da polícia de Aberdeen descreveu a tática usada pelo agressor.
- "Ele ficou de pé no sofá em cima da policial, exibindo seu pênis e o pressionando contra o rosto dela, forçando-a tomar medidas evasivas para não ser atingida."
Depois que a bebedeira passou, Varinauskas disse que não lembrava de absolutamente nada do que havia feito e, ainda assim, assumiu sua culpa. A policial que levou as cacetadas não sofreu ferimentos em lugar algum – exceto em seu orgulho. "

quarta-feira, 17 de março de 2010

Adoção Homoafetiva

Dando sequência ao assunto de adoção, outro fator questionável hoje em dia é a adoção por parceiros homossexuais, para muitos é motivos de negação, mas para outros isso também é considerado como um ato de amor.

Por isso que eu também quis postar aqui um artigo que fala a respeito disso:


" Hoje já são muitos, os casos de homossexuais que tiveram o direito da adoção.O assunto começou a ser enfrentado abertamente no Brasil, na década de 90. Siro Darlan, foi quem aprovou as primeiras adoções por homossexuais solteiros, no estado do Rio de janeiro.Os homossexuais podem dar entrada na papelada, e seguir os mesmos procedimentos de como adotar uma criança, de uma pessoa solteira.Mesmo que o homossexual more sob o mesmo teto com um parceiro, e os dois estejam dispostos a adotar uma criança, o adotante será apenas um.No caso de separação, a criança fica com o adotante. O outro não tem direito à visitas nem obrigação de pagar pensão alimentícia.Na verdade, nunca houve impedimento da adoção por homossexuais, legalmente.No entanto, o preconceito por parte dos profissionais que atuam no processo de adoção, tornavam a condição praticamente inviável, e muitos dos interessados desistiam no meio do percurso.Uma das questões que alimentam o preconceito, é a possível influência da homossexualidade do pai da criança, durante a sua educação.Porém, sabe - se que, muitos casais heterossexuais tiveram filhos gays, comprovando que, a sexualidade dos pais, não tem influência na sexualidade de seus filhos.Outra questão levada em consideração, seria o preconceito que a criança sofreria no convívio social, na escola, na igreja, ou no bairro onde mora .Uma questão que só será resolvida com a abolição do preconceito geral da nação, que implicaria num amplo processo de revisão de conceitos.Segundo dados da revista Crescer, a psicóloga Anna Paula Uziel, analisou oito processos de adoção, solicitados por homossexuais nos anos 90, no Rio de Janeiro."Sete eram de homens e um de mulher. Todos foram aprovados. Porém quando quem solicitava era homem, as exigências de psicólogos e assistentes sociais aumentavam".A boa notícia é que, o Brasil caminha para um tendência mundial de favorecimento a adoção de casais gay.Nos Estados Unidos, 27% das famílias homossexuais têm filhos, e já são alguns países na lista de aprovação ao casamento entre homossexuais.No Brasil, no ano de 2006 segundo dados do IBGE, o número de crianças destinadas a adoção era de, 200 mil.A prova deste número está nas ruas, no aumento da violência infantil e, nas instituições que não param de acompanhar o aumento das estatísticas.
Será que, preferimos que nossas crianças fiquem a mercê do abandôno, e do descaso ... ?!?!? "

terça-feira, 16 de março de 2010

Adoção

Humm.. vou dar uma pausa nas personalidades e vou falar de algo mais atual, digamos assim, eu tava lendo revistas sobre comportamento, crianças e achei artigos referentes à adoção, hoje em dia talvez a procura pela adoção tenha aumentado tendo em vista a grande "campanha" promovida por celebridades como Angelina Jolie e Brad Pitt e Madonna também. Mas o fato é que a adoção tem que ser vista como um ato de amor verdadeiro, mais do que um ato jurídico, então, eu tava lendo um artigo no qual aborda a questão de ser tão dificil adotar uma criança.


aqui vai o texto, segundo a revista:


" Muitos casais e, uma longa fila de espera para que se possa adotar uma criança.
Se você está pensando em adotar uma criança por via legal, conhecerá de perto este drama.
A burocracia começa com uma avaliação psicológica, avaliação da situação financeira do casal, e diversas entrevistas com assistentes sociais, além de muita espera.
A verdade é que, o sistema judiciário brasileiro está envolto a conservadorismo e rigor excessivo.
As autoridades colocam muitos obstáculos, como se todos os casais que desejassem adotar uma criança, fossem malucos.
Além do desequilíbrio psíquico, as autoridades temem a devolução dos bebês.
Caso os pais adotivos não queiram mais a criança, existe a possibilidade legal de que a criança seja devolvida seguindo alguns trâmites legais.
Existe então, uma preocupação por parte dos responsáveis pela adoção, de que a criança não sofra o abandono pela segunda vez.
Isso lhe parece absurdo?
Devolver uma criança como se fosse uma mercadoria?
Pois não é não.É fato que alguns casais que se consideravam estéreis, após conseguirem a concepção do próprio filho, devolveram o filho adotivo.
Ainda em entrevista a uma revista, a psicóloga Maria Antonia, afirma haver um caso em que a criança devolvida já morava com os pais adotivos a seis anos!
Com o mundo violento em que vivemos hoje, o receio de possíveis seqüestros, e a retirada de órgãos para venda, no exterior, ainda é um fator que preocupa as autoridades responsáveis.
Porém, fato é que nada sobre o assunto foi comprovado até hoje!
Quando algum advogado ou juiz tenta facilitar o processo para a adoção, é logo acusado de tráfico de crianças, pelos conservadores que desejam que tudo continue como está. Advogado Lins e Silva, em entrevista a revista Nova, de 1995.
Em contra afirmação, o juiz Antônio Augusto Guimarães de Souza, da Vara da Infância e Juventude, afirma que a situação não seja bem esta.Já que todo o processo burocrático serve como proteção a vida da criança, assim como a adoção serve para auxiliar a criança abandonada e não solucionar o problema de casais estéreis. "

domingo, 14 de março de 2010

Charles Chaplin.

Todo mundo conhece "o Carlitos", "o Vagabundo" e principalmente conhece todos os seus filmes, mas quase ninguém procura saber quem foi esse homem que além de ator foi diretor, produtor, roteirista, mímico e até compositor. Com certeza este homem revolucionou o cinema, foi o percursor e principal representante do cinema mudo, casou-se 4 vezes, além de ter passado por muita coisa.
Era filho de artistas, seu pai era alcoolatra e sua mãe cantora teve sua carreira por vezes abalada por conta de crises de laringe além de passar um tempo enternada em uma casa de repouso com problemas mentais. Seus pais se separaram cedo, Charles nao contava nem com 3 anos, com 5 anos subiu ao palco pela primeira vez após sua mãe ter abandonado os palcos após uma crise de garganta sob vaias e obejetos atirados, o que a feriu gravemente. Morou um tempo com seu pai, com quem nao tinha muito contato, estudou em escolas públicas, até que teve condições ir para a América junto de sua mãe e seu meio-irmão tentar uma nova vida.
Com a morte de seus pais Chaplin ja tentava a sua sorte na América, onde cresceu e demonstrou ser quem realmente era, dono de uma técnica ímpar do cinema trasformou a sétima arte numa arte de deleite para os seus espectadores, tornou-se famoso em todo mundo com seu personagem, fez filmes de crítica social e comédias que emocionaram o mundo, quem nunca chorou com o filme O Garoto ou riu muito com O Grande Ditador? Seus filmes marcaram a transição do cinema mudo para o falado, se envolveu em questões políticas, chegou até a ser acusado de "atividades anti-americanas" como um suposto comunista e em 1952 voltou para o Reino Unido para a gravação de um filme, mas terminou por ficar por lá mesmo, ganhou da rainha Elizabeth II o título de cavaleiro.
Charlies Chaplin morreu dormindo de um derrame cerebral em 1977, mas logo após a sua morte seu corpo foi roubado por um pequeno grupo de mecânicos suíços numa tentativa de conseguir dinheiro da família, mas o plano terminou falhando e ele foi novamente enterrado. Charles deixou 9 filhos.

terça-feira, 9 de março de 2010

Frida Kahlo.

Frida Kahlo foi uma grande pintora, uma pessoa de natureza "exótica" e que marcou o mundo com sua passagem na terra, nasceu no México filha de um judeu e uma mestiça, revolucionou as artes mexicanas com seu espírito e sua coragem, mas a vida dela nao foi assim simplesmente divina.
Aos seis anos, ela se encontrou com a sua primeira dificuldade, foi contaminada por poliomelite o que lhe deixou como sequela uma deformidade no pé direito o que lhe rendeu o apelido de "perna de pau". No começo da sua vida ela adotou o estilo das calsas compridas, mas mais tarde ela começaria a usar as saias compridas e floridas, que ficariam como sua marca registrada. Embora seu pai tivesse interesse pela pintura, Frida nao começou a pintar cedo, mas sim às vezes, como um passatempo, frenquentou a escola nacional preparatório do distrito federal no México onde aprendeu desenho, mas aos 18 anos enquanto viajava de ônibus sofreu um grave acidente que lhe custou graves fraturas e a obrigou a usar coletes ortopédicos por muito tempo e submeteu-se a várias cirurgias.
Sua arte foi tão reveladora e aterradora que chegou por vezes a ser considerada pintura surrealista, mas logo foi desmentido pela artista que disse que apenas pintava seus sonhos, a sua realidade, mas sempre em suas pinturas procurava pintar a cultura mexicana, o seu folclóre. Frida também teve participação no âmbito político, afiliando-se ao partido comunista mexicando onde conheceu o seu futuro marido e mais tarde chegou até a abrigar na sua casa o exlidado Leon Trotsky.
Frida nunca escondeu a sua bissexualidade e casou-se duas vezes com o mesmo marido o comunista Diogo Rivera, mas nunca foi novidade que mantesse relacionamentos com mulheres também, até porque seu casamento, tanto o primeiro quanto o segundo foi muito turbulento, ele igualmente mantinha casos com outras mulheres incluindo a irmã da pintora com quem teve 6 filhos, tanto que na ocasião da morte de Frida, chegaram a considerar o fato dela ter sido envenenada por uma das amantes dele. Frida chegou a engravidar muitas vezes, mas nunca chegou ao fim delas, pois as sequelas do acidente sofrido anos antes a impediam de chegar no fim da gravidez, Frida nunca teve filhos. Após várias tentativas de suicídio com marteladas e facadas, adoeceu de pneumonia e foi encontrada morta por embolia pulmonar, acredita-se que tenha sido overdose, outros acham como eu disse que ela foi envenenada possivelmente por uma das amantes de seu ex-marido. Frida Kahlo foi o marco da pintura moderna mexicana, seus quadros hoje valem milhões, equiparado ao pintor espanhol Picasso, a sua casa, a "casa azul" foi transformada em museu quatro anos depois de sua morte.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Julie Andrews.

Nossa! Julie Andrews, quem não cresceu ao som das musicas de Mary Poppins e sua mágica palavra: "supercalifragilistiexpiralidoso", ou com a Maria Von Trap da Noviça Rebelde (Sound of Music) cantando "DÓ RÉ MÍ"?
Com certeza esta é mais uma das grandes artistas que marca gerações ainda hoje, deixando no mundo a sua arte e a sua marca. Julie Andrews naceu na Inglaterra, seu pai era professor de artes manuais e sua mãe era uma pianista de nome, aos dois anos começou a praticar dança juntamente com a tia. Com a separação de seus pais, Julie foi morar com a mãe e o padrasto Ted Andrews (curiosamente no seu nome artístico ela adotou o sobrenome do padrasto), e foi ele quem descobriu que ela tinha dotes vocais exelentes e decidiu torná-la famosa, aos sete anos tendo a sua laringe já desevolvida começou a ter aulas com madame Lilian Stele-Allen.
Julie Andrews começou a sua carreita cantando para tropas britânicas durante a segunda guerra e mais tarde em 1947 estrou nos palcos, estrelando musicais como o My Fair Lady e Camelot, por causa do sucesso obtido no teatro, a Disney chamou Julie para estrelar o seu primeiro personagem no cinema a babá Mary Poppins, papel que levou Julie a concorrer ao Oscar de melhor atriz, vencendo Audrey Hepburn (ao lado tem a foto das duas divas na entrega do prêmio) que disputava pela versão do cinema de My Fair Lady (papel que foi de Andews no teatro). Após Mary Poppins seguiram-se outros filmes de enormes sucessos e importância para a carreira de Julie Andrews, mas seria em 1965 que viria o papel que junto com Mary Poppins marcaria para sempre a vida de Julie Andrews, o filme A Noviça Rebelde, outro musical cinematográfico que lhe rendeu vários prêmios, ela chegou a fazer mais alguns filmes até 1991, depoiis disso só viria a fazer novas participações a partir de 2000.
Em 1997, ela chegou a se internar para fazer uma cirurgia na garganta para retirar nódulos não-cancerigenas, o que lhe custou a voz, em 99 entrou com um processo contra o hospital acusando-o de negligência médica, porque segundo os médicos ela voltaria a cantar seis semanas após a cirurgia.
Bom, Julie Andrews, como não dizer que essa atriz talentosíssima não marcou o mundo com sua presença é mentira, suas recentes aparições no mundo do cinema foi nas dublagens de Sherek como a rainha e nos filmes da Disney "o Diário da Princesa 1 e 2".
Como prova que Julie Andrews em sua arte ainda marca a mente de todos basta vocês verem esse vídeo que eu vou postar aqui embaixo (para pausar a música é só ir no fim da página!), no vídeo é o saguão da estação central da Bélgica onde do nada começa a tocar a musica "DÓ RÉ MÍ", da Noviça Rebelde e de repente todos começam a dançar ao som da música, é bem interessante.

domingo, 7 de março de 2010

Audrey Hepburn.

Ela será eternamente lembrada como a "bonequinha de luxo", uma das atrizes mais bonitas e talentosas dos anos 60, foi modelo de estetica e estilo de muita gente, até a diva Maria Callas se rendeu ao encantos de Audrey quando adotou o mesmo estilo em vestir-se da atriz. Ao contrário de Marilyn Monroe, Audrey nao seduzia, nao causava alucinações nos homens, ela foi de um talento ímpar que soube usar tanto a sua beleza, quanto seus defeitos para colocar em cena todo o seu talento, ela foi criticada no começo de sua carreira por ser muito alta, magra e ter ligeiramente os pés muito grandes, mas logo que se firmou em cena ofuscou todas as críticas com seus penetrantes olhos castanhos, tonand0-se o modelo físico de todas as mulheres.
Audrey estrelou no cinema vários filmes, todos sucessos como My Fair Lady (Minha Bela Dama), Breakfast Tiffany's (Bonequinha de Luxo), Guerra e Paz, Cinderela em Paris, Sabrina entre outros, mas sendo os preferidos dela Uma Cruz a beira do Abismo (por sua mensagem), Cinderela em Paris (por causa do humor agradável das gravações) e A Princesa e o Plebeu (que lhe garantiu o Oscar de melhor atriz em 1954).
Audrey Hepburn além de ter sido um marco para o cinema também se dedicou o fim de sua vida à causa social, sendo nomeada embaixadora da UNICEF, onde trabalhou incansavelmente para causas infantis, criou um intituto de ajuda para crianças e fez trabalhos voluntários em vários paízes como o México e o Vietnã, a atriz casou-se duas vezes e teve dois filhos, um de cada casamento, morreu em 20 de janeiro de 1993 aos 63 anos de câncer de cólon. Audrey além de um rosto bonito era, verdadeiramente charmosa e humilde e até hoje sua fundação cuida de coletar donativos para ajudar crianças das mais miseráveis regiões do planeta. Em 1993 foi homenageada durante a festa do Oscar onde ganhou o prêmio humanitário póstumo Jean Hersholt, também em 93 ganhou o Grammy póstumo de melhor álbum de histórias para crianças por "Audrey Hepburn's Enchanted Tales", um Emmy póstumo de melhor performance individual num programa informativo por "Gardens of the World" e um prêmio SAG pelo conjunto de sua obra.
Aqui vai o site da fundação infantil Audrey Hepburn:
http://www.audreyhepburn.com/