Não há como negar que a mitologia nórdica desperte no povo ainda hoje, uma certa curiosidade e especulação. A mitologia nórdica evolve toda uma simbologia cósmica e uma crença pré-cristã que tem como origem o norte da Europa ou a Escandinávia (Islândia, Dinamarca, Noruega, Suecia, Finlandia) e chegando até a Germânia (Alemanha atual), mas precisamente uma crença (ela não chegou a ser considerada como uma religiosidade por que nao tem nenhuma escritura referente a algum ser divino) que nasceu com o povo Viking, mas perdeu seu valor e grande parte do seu conhecimento foi abolido após o processo de cristianização da Europa. Hoje toda essa composição mitológica permanece viva apenas como o imaginário (o folclore) do povo escandinávo e também as produções cinematográficas e na literatura. no século XIX toda essa arte também esteve muito presente nas composições operísticas do compositor alemão Richard Wagner, que retratou em suas óperas todo esse universo nórdico (a sequência de "O Anel de Nibelungo"). Esta crença é muito bem arquitetada e muito humana, a curisidade é que os Deuses são todos humanos, chefiados por Wotan (Odin), no qual se segue um conjunto de mundos onde são habitados por guerreiros, guerreiras aladas (as Walkírias), anões e muitas outros seres, tudo isso sem perder seu valor cósmico (que define claramente o início e o fim do mundo).
Wotan (Odin) é o deus supremo de todos os Vikings, ele é governante de Asgard e senhor de toda a magia do mundo, era governava os mundos diretamente do seu palácio, o Valhalla sempre aparelhado de sua lança que nunca errava o alvo e seu cavalo de oito patas. Wotan é considerado o Deus supremo do panteão mitológico, o rei dos Deuses, ele inspirava no povo a coragem, a força, era dele que advinha toda a inspiração dos guerreiros vikings. Ao seu lado a segfunda figura mais importante da mitologia é a deus Loki com quem se confrontaria durante o Ragnarök (o fim do mundo) sendo assassinado por Fenryr, um lobo criado por Loki durante a guerra. Embora o camponês mais simples temesse Odin e venerasse abertamente Thor, Odin não deixaria de ser o Deus mais importante de toda a hierarquia nórdica, tanto que o dia de quarta-feira no calendário germânico tem o nome oferecido a Wotan (Odin), ganhou as denominações, no inglês, wednesday (antigo saxão, wôdanes dag, anglo-saxão, vôdnes dag), no holandês, woensdag (média-neerlandês, woensdach), no sueco e dinamarquês, onsdag (Old Norse, odinsdagr), e no dialeto da Vestefália, godenstag ou gunstag..
Dentre os vários contos escritos sobre Odin, em várias passagens ele se apresenta vestido de viajante, trajando um longo chapéu e uma túnica azul ou cinza, onde chega a receber também os codinomes de Gagnrad (o que determina a vitória), Grimnir (o disfarçado), além do Hávalmál (parte III) e nos Baldrs Draumar, respectivamente com os nomes Hár (o elevado, o eminente, o sublime) e Vegtam (o acostumado aos caminhos). Se a gente ver direitinho pode ser, que na série de livros "O Senhor dos Anéis" aquele mago Gandalf, tenha sido inspirado na figura de Odin durante essas aparições dele.
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