Maria Callas

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Por que o tamanho do pênis é tão importante para os homens?

Outro artigo que eu achei interessante foi este aqui, um assunto que gera muitos comentarios, principalmente nos meios da psicanálise e que para muitos homens chegam até a ser motivos de insatisfação, por que será que para muitos o tamanho do pênis é tão importante?


aqui vai o texto:

" Para os homens, o tamanho do pênis é realmente muito importante. Isto não acontece sem razão. Afinal, vivemos em uma cultura que ainda é muito machista e onde também se pode divulgar, sem maiores consequências, informações sem nenhuma ética ou fundamento científico, como se fossem verdadeiras. Isto faz com que homens que poderiam viver muito bem com seus pênis, pois a grande maioria tem o tamanho adequado, se sintam mal e queiram recorrer a tratamentos para aumentar ou engrossar o pênis, como se pênis grandes garantissem maior virilidade ou orgasmos mais intensos. Isso não é verdade. Sei que em nossa sociedade não é fácil conviver sendo diferente da média, mas é importante que você perceba que pode exercer seu papel de homem tão bem quanto outro que tenha um pênis maior que a média. Isso porque tamanho não garante competência, sensualidade, jogo amoroso.
Ainda vale lembrar, que o terço mais externo da vagina é o que tem sensibilidade aos estímulos e, portanto, um pênis que consiga penetrar esta região já cumpre muito bem o objetivo de estimular bem à mulher. E mais um lembrete, as paredes da vagina se amoldam ao formato do pênis e assim são estimuladas, independente da espessura. Assim, o aconselho a parar de procurar maneiras pouco ou nada eficazes de aumentar o pênis e começar a investir esse tempo, atenção e dinheiro para se divertir mais, se curtir mais, ficar de bem com a vida e com seu corpo. Alimente-se bem, faça exercícios que te deixem com uma aparência saudável, lute para realizar planos e sonhos. Estar de bem com a gente e de bom humor, atrai os olhares e desejo de quem nos rodeia. E acredite vai fazer sucesso! Mas você precisa confiar em você, e nesta possibilidade de realmente se dar bem no exercício de sua sexualidade. Se você se sentir incomodado, envergonhado, vai se comportar de uma maneira que vai afastar seus possíveis pares. O problema não será o tamanho de seu pênis, mas como você administra esse fato dentro de você. Neste caso, um psicólogo poderá ajudá-lo a lidar melhor com o corpo que você tem."

E para os curiosos, aqui vai o tamanho médio do brasileiro.. hahahaha!
=x

"Pesquisas indicam que a média do tamanho de pênis do brasileiro está em torno de 13 cm e a maior parte desses homens tem tamanhos que ficam num mínimo de 12 cm e máximo de 17 cm. Em todo o mundo, o tamanho não varia muito e está na média entre 12,1cm e 12,4. Veja bem, se a média mundial é essa, quer dizer que existem pênis de tamanhos menores e outros maiores que esta medida."
=p

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Bissexualidade: moda ou tendência?

Gente eu tava lendo alguns artigos sobre comportamento e achei esse texto, e como é um assunto de certo tipo moderno e atual, resolvi postar aqui pra vocês!

Aqui vai o texto:


"Pelo menos sob o ponto de vista da matemática, a bissexualidade sobe em 50% as chances de achar um parceiro. Há quem defenda que essa orientação sexual será uma alternativa natural dentro de duas ou três gerações, quando a busca por um par será naturalmente pelo conjunto que a pessoa oferece, e não apenas pela parte biológica.
A psicanalista e escritora carioca Regina Navarro Lins, autora do livro “A cama na Varanda” (Editora Best Seller), relata que será cada vez mais natural encontrar bissexuais, e que essa opção tende a ganhar espaço nos próximos anos. “Assim como diversas outras, a imposição pela heterossexualidade é cultural. Somos educados a gostar de pessoas do sexo oposto, crescemos com esse conceito, e qualquer coisa diferente nos soa fora da linha, embora seja absolutamente natural”, defende.
Para Freud, o ser humano é biologicamente bissexual. Nasceríamos com um impulso sexual dirigido tanto para pessoas do sexo oposto como para as do mesmo sexo, e a orientação sexual seria determinada na infância. Entretanto, a psicóloga não define a bissexualidade como modismo ou tendência, mas inclina para uma tolerância social. “Diversos fatores fizeram com que estejamos vivendo um momento de transformação das mentalidades. É importante citar o surgimento da pílula, nos anos 60, que permitiu à mulher definir sua vida sexual, e também a desconstrução da sociedade patriarcal, que trouxe efeitos permissivos a cada membro da família”, relata a psicanalista."

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Lady Gaga quer dar um "pau" em todo mundo!

Hahaha! to aqui abrindo uma edição extraordinária pra postar isso que eu achei na internet, não é nada demais, mas é que eu achei super engraçado.. daqui a pouco a Lady Gaga realmente vai se transformar num travesti, alguem entende essa mulher pelo amor de deus?!
hahahahahahahahaahaha!

aqui vai o texto:


"Após surgirem rumores no ano passado de que seria hermafrodita, a cantora Lady Gaga, nova musa do pop, resolveu provocar os fãs numa entrevista à revista britânica “Q”.Na capa da revista, GaGa surge em pose provocativa, escondendo os seios e segurando uma cinta-pau. À publicação, a cantora comentou: “Todos nós sabemos que um dos assuntos mais comentados do ano passado era de que eu tinha um pau, então por que não dar a eles o que eles querem? Quero usar um pau preso a minha vagina.”Em turnê com sua “Monster Tour”, na semana passada um site de fãs noticiou que Lady GaGa viria ao Brasil em junho, mas a notícia não foi confirmada nem pela gravadora, a Universal Music, nem pela produtora Time for Fun."

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Pais e Filhos: Como falar sobre a sexualidade?

Uma das dificuldades freqüentemente relatadas pelos pais com respeito à educação e orientação de seus filhos esta relacionada com o tema da sexualidade. Que fazer frente às perguntas ou comportamentos dos filhos, o que dizer? O que não dizer? Como dizer? Isto é esperado ou normal para a idade do meu filho? Como conversar sobre o tema? Enfim, pais frente a muitas perguntas, muitas angustias e poucas ferramentas para enfrentar o tema. A falta de informação, ou a dificuldade de como transmiti-la na maioria dos casos, guarda relação com a própria forma em que os pais se enfrentaram ao tema da sexualidade como filhos. Nas famílias onde o tema da sexualidade foi um tabu ou trabalhado de maneira indireta, não entregou aos hoje pais uma experiência onde se apegar, uma referencia de conduta, uma pauta ou um roteiro mais ou menos conhecido a seguir. A sexualidade, como parte constitutiva de todos, está e estará presente em suas varias formas e representações nas mais diferentes áreas da experiência e existência humana, tais como, corporal, emocional, social, religiosa, moral, ética e nas relações que os filhos estabelecem com os pais, irmãos e outros membros da família e da sociedade em geral. A sexualidade humana é ampla e abarca muito mais que o genital ou biológico. Ser pais, também é assumir que após a concepção, nossos filhos estão fadados ao crescimento, a curiosidade e a descobrirem o mundo e a sociedade em que vivem, nossa função frente a este processo é acompanhá-los, buscando e entregando as informações numa linguagem que a criança possa compreender, de acordo a sua idade e também de acordo ao seu grau de curiosidade. Educar é instruir, é assumir os filhos por inteiro, completos, e a curiosidade sobre o tema da sexualidade são sadios e esperados, faz parte da expansão do mundo da criança, a necessidade de saber da criança é parte de seu desenvolvimento normal. Ao enfrentarmos o tema de modo natural, mesmo que isto implique dizer a criança que como pai este tema não é fácil, mais que vai fazer o melhor para responder a pergunta, se mantém os canais de comunicação abertos e desmistifica o tema da sexualidade como um tabu dentro da casa. Os pais podem trabalhar os temas partindo da própria curiosidade e interesse da criança. A chegada do irmãozinho, primos ou novos amiguinhos atraem a atenção deles e geralmente se convertem em perguntas, assim como, o nascimento de um animal de estimação ou a visita ao zoológico ou em programas de televisão. Ao responder as perguntas se abrem a porta ao dialogo e a criança se tranqüiliza, o que vai permitir dialogar sobre outros temas relacionados à sexualidade e a prevenção, permitindo no futuro a criança poder entender a diferença entre um carinho apropriado e um não apropriado, seja de um desconhecido ou não, a demais de poder se defender e informar aos pais sobre a situação. A porta aberta permite a fluidez da informação para ambos os lados, o que é fundamental para a família nos dias atuais.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Relações entre pais e filhos...


Cabe aos pais o papel de educar os filhos. A educação é a condição básica para o convívio social. Educar implica o uso de autoridade para estabelecer limites; dar ordens e proibir o indispensável que possibilite à criança controlar sua impulsividade: toda criança nasce egoísta; ela passa a respeitar o outro através da educação, disciplina, mas, principalmente, pelo exemplo dos pais. As crianças sempre identificam-se com um dos pais, e fazem o que esse adulto faz (ex.: a menina veste-se como a mãe).
Quando os filhos são pequenos, os pais sempre decidem "o que", "como" e "quando"; ou seja, eles têm plenos poderes sobre seus filhos e por eles tomam as decisões que julgam corretas. A criança vive cômoda e prazerosamente nesta relação de dependência, com suas necessidades básicas satisfeitas e papéis claramente definidos. Mas, quando os filhos chegam à fase da adolescência, surge, na maioria das famílias, uma série de conflitos entre os pais e os filhos!
Os pais têm dificuldade para aceitar o crescimento de seus filhos... Quantos pais dizem sentir saudades do tempo em que os filhos eram bebês? Admitir que o filho cresceu equivale a reconhecer que eles estão ficando mais velhos! Para o pai, é difícil aceitar que sua eterna namoradinha agora se interessa por um outro homem que não é ele! E a mãe, muitas vezes, não consegue tolerar a existência de outra mulher cheia de juventude!
Muitos pais não se conformam por terem perdido o "posto" de heróis insubstituíveis dos filhos, e não conseguem suportar o olhar crítico dos jovens, pois estes começam a enxergar os pais como são: pessoas com todos os defeitos e qualidades que lhe são próprios. Há pais que passam a controlar exageradamente a vida dos filhos, como se pudessem, com isso, voltar a tê-los como crianças: não respeitam sua privacidade, querem participa r da vida deles de forma integral, e usam, para o controle deles, os perigos que aumentam nesta fase (a violência, a AIDS, etc...).
Muitos pais querem antecipar questões aos filhos para evitar sofrimentos futuros... Mas o único método conhecido para se aprender algo é vivendo! Na realidade, a maioria dos problemas na relação entre pais e filhos baseia-se num conflito de poder! Os pais podem exercer o autoritarismo (quando o poder está em suas mãos) para atender suas próprias necessidades, ou fazer uso da permissividade, quando delegam o poder nas mãos dos filhos para fazerem o que desejarem...
O mais importante neste tipo de relacionamento é uma resolução conjunta; buscar juntos e criar soluções conciliatórias para que todos sejam bem atendidos (onde as minhas necessidades são tão importantes quanto as suas). O maior papel dos pais consiste em apoiar, compreender e dialogar sempre com seus filhos!!!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A rainha virgem

Elizabeth, filha da renegada Ana Bolena e Henrique VIII, herdou o trono após a morte da sua meia-irmã Maria I, um país dividido entre o catolicismo e o protestantismo, falido e tendo seu poder publicamente contestado, mas foi ela quem introduziu a Inglaterra num período de paz e prosperidade, que por muitos foi chamado de "A ERA DE OURO". Assim como sua mãe Elizabeth desperta a imaginação de estudiosos ou leigos pelo fato de nunca ter se casado, por ter seus romances lords e corsários e também por ter sido uma governante de punho firme, uma rainha capaz de dominar os mares e derrotar grandes inimigos de sua nação como a Escócia e a Espanha. Assim como seu pai Elizabeth era amante das artes, escrevia poesias e cânticos, foi ela quem patrocinou o teatro inglês, principalmente o dramaturgo William Shakespeare, como dominadora dos mates lançou ao mar os seus famosos corsários, que eram piratas pagos pela rainha para roubar ouro e pedras preciosas de navios espanhois vindos do novo mundo, foi ela também que dominou a parte norte da América, tendo em uma homenagem um estado chamado Virgínia após a independencia dos EUA.
Elizabeth subiu ao trono em 1559, e uma das suas primeiras providências como rainha e sob o auxílio de William Cecil foi uniformizar a religião inglesa, de criação protestante e o povo inglês a certo tempo ja vivendo num regime semelhante e ainda se recuperando das perseguições católicas de Maria I fez com que Elizabeth reativasse a "acta de uniformidade" criada pelos tutores de Eduardo VI o outro meio-irmão da rainha e logo depois ela mesma criou o "ato da supremacia" onde todos eram obrigados a aceitar a fazer um juramento onde reconhecia o controle total da soberana sobre a igreja. Com o afastamento de Cecil de sua câmara privada, Elizabeth nomeou como o seu secretário fiel Francis Walsingham, foi ele que também criou o primeiro serviço de espionagem da Inglaterra. Como toda rainha, seus lords começaram a questionar possíveis casamentos para a rainha, mas que logo todos foram descartados, não há razões precisas sobre a contrariedade de Elizabeth em relação ao casamento, mas uma das mais viaveis é que ela nao quisesse perder a sua independência, opinião fortemente influenciada pelo historico de "maus tratos" que seu pai chegava a dispor com suas esposas, incluindo sua mãe, o discurso formal feito pela rainha para justificar sua decisão foi dizer ao povo que tinha se casado com seu país, e seu único dever seria cuidar dele e de seu povo.
O reinado de Elizabeth I também foi movientado por revoltas e guerras com seus visinhos, princiapalmente com a Escócia onde era governada por uma prima de Elizabeth, Maria Stuart. Maria era filha da rainha francesa Marie de Guise e o rei escocês Jaime V, em 1559 Maria Suart estava na França e apoiada pelos franceses se auto-proclamou rainha da Inglaterra, e enquanto isso na Escócia Marie de Guise autorizou a entrada de franceses nos seus domínios e começou a construção de fortificações, mais tarde forçada por Elizabeth, Marie assinou o tratado de Edimburgo onde ela era obrigada a desocupar a Escócia de exercitos franceses. Fora todos esses problemas Elizabeth foi obrigada a cuidar de revoltas e conspirações dentro do seu próprio reino, mas como sempre conseguia contorná-los. Por volta dos anos de 1580 Portugal e Espanha formavam a união ibérica, onde Felipe II (viúvo de sua irmã Maria I) recebia completamente o controle sobre o mar, sendo assim rival direto de Elizabeth na campanha marítima desse jeito começou a guerra anglo-espanhola, medidas foram tomadas para que fossem contidas qualquer conspiração contra a rainha, eram tempos difíceis, Walshingham cuidou de tudo, e logo a participação de Maria Suart em conjunto com Felipe II numa conspiração para tirar Elizabeth do poder e tornar-se rainha foi descoberto, Maria foi presa e excutada no castelo de Fotheringhay em 1587, equanto isso a marinha da Espanha entrava no canal da mancha rumo ao conflito, completamente armada com sua marinha a Inglaterra entrou em combate saindo vitoriosa, o que rendeu a Elizabeth alta popularidade e o que lhe rendeu um tempo de paz e prosperidade para a Inglaterra, que também foi consagrada como uma potência.
Com a morte de Elizabeth em 1603, a Inglaterra entrava novamente no problema sucessório, ja que a rainha nao tinha filhos, de acordo com o testamento de seu pai o trono devia ser ocupado pelos decendentes de sua tia Maria Tudor (irmã de Henrique VIII), mas como a preferencia sempre era para o herdeiro masculino, o trono terminou por cair nas mãos de Jaime VI da Escócia, futuro Jaime I da Inglaterra, filho de Maria Stuart. Jaime foi proclamado rei poucas horas depois da morte de Elizabeth, assim terminava a dinastia dos Tudor na Inglaterra e começava a dos Stuart. Elizabeth foi sepultada na abadia de Westminster no mesmo túmulo que sua irmã Maria I.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Maria, a sanguinária

Durante os acontecimentos da morte de seu pai, o rei Henrique VIII, Maria estava fora de Londres, talvez tenha sido por isso a facilidade com que os planos do duque de Warwick de colocar Jane Grey no trono, mas logo que sua coroação foi contestada, Maria foi prontamente chamada de volta a Londres para assumir o seu papel de rainha, ela entrou na cidade acompanhada por sua meia-irmã Elizabeth e sua amiga Ana de Cleves que também tinha sido esposa de seu pai, foi coroada em Westminster em 1 de outubro de 1553.
Seu reinado foi marcado por muitas coisas, incluindo o seu primeiro ato no parlamento que foi a validação do casamento de sua mãe Catarina de Aragão com Henrique VIII, deste modo sua legitimidade era reafirmada, como uma monarca Tudor maria patrocinou artistas, criou moedas de prata que seriam somente usadas no reinado de Elizabeth, manteve também contatos com a Rússia e reabriu o comércio marítimo. Como a primeira rainha coroada da Inglaterra, Maria teve que pensar em seu casamento e herdeiros para continuar com a dinastia, mas ao que parece nenhum de seus pretendentes a agradou, exeto Felipe, filho do imperador Carlos V, mas temendo o rebaixamento da Inglaterra protestante perante a Espanha catolica fez com que o parlamento pedisse a rainha para que nao aceitasse o casamento, Maria mantendo-se firme fez com que parte dos lord's tentassem persuardir Elizabeth com a coroa, programando fazer uma revolução, ao descobrir tudo Maria mandou prender os acusados e executou-os, Elizabeth como beneficiaria do plano foi mandada para a torre de Londres, Felipe pediu a Maria para que a princesa fosse executada para que nao ocorrece mais revoltas, mas relutante a rainha apenas expulsou a irmã da corte e a colocou em prisão domiciliar, mais tarde Felipe mudaria de opinião sobre Elizabeth e a veria como uma possível esposa.
Depois de casados Maria nomeou Felipe como rei consorte da Inglaterra e ela ganhando o título de rainha da Inglaterra, Felipe ficou na Inglaterra por 14 meses, período esse que a rainha pensou ter engravidado, mas logo que soube que nao passava de uma gravidez psicológica, depois do fato Felipe voltou a Espanha desolado por Maria nao deixar ele comandar a Inglaterra sozinho e sem ter o menor afeto pela esposa, Maria ao contrário estava apaixonada por ele. Enquanto isso Maria instaurou perseguições contra os protestantes ingleses queimando-os como hereges na fogueira, isso fez com que sua popularidade caisse ao extremo, em 1557 Felipe volta à
Inglaterra como imperador de Espanha para convencer a esposa a declarar guerra contra França, em duvida Maria terminou por aceitar, a guerra foi um fracasso, a Inglaterra saiu derrotada por mar e perdeu o controle de Calais, nesse periodo Maria chegou a acreditar que estaria novamente grávida, mas novamente se viu numa gravidez psicológica, Felipe terminou por abandoná-la.
Desolada com o abandono do marido, suspeitas de conspirações por parte de sua meia-irmã, e a sua impopularidade, Maria passava horas com o queixo nos joelhos e andava como um fantasma dentro da corte, ela morreu em 1558 provavelmente de câncro, foi sepultada na abadia de Westminster num tumulo onde mais tarde dividiria com sua irmã Elizabeth. No tumulo das duas atualmente tem escrito as seguintes palavras: "Parceiras no Trono e Sepultura, aqui descansam duas irmãs, Maria e Elizabeth, na esperança de uma ressurreição. conjunta". Maria I foi chamada durante seu reinado por seus opositores protestantes pelo apelido de "Maria, a sanguinária" por conta das suas perseguições contra os reformados, numa tentativa de colocar novamente o catolicismo junto ao poder na Inglaterra, sem filhos foi sucedida por sua irmã Elizabeth.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O tão esperado herdeiro!

Bom voltando agora à continuidade da saga de Henrique VIII por um herdeiro homem para o trono da Inglaterra, temos este menino Eduardo Tudor filho do rei com sua terceira esposa, Jane Seymour, lembrando que ele ja havia tido mais duas filhas Maria (filha dele com a Catarina de Aragão) e Elizabeth (filha dele com Ana Bolena), com suas outras esposas o rei não chegou a ter filhos. Com todo o escandalo da legalidade das princesas, após a morte de Henrique quem assumiria o trono seria Eduardo, seu filho mais novo e herdeiro varão.Com a morte do rei, o garoto apenas contava com 9 anos e em seu testamento, Henrique nomeou 16 tutores para que podessem tomar conta do pequeno rei, sendo todos inclinados para a reforma religiosa, o lord protetos de Eduardo era seu próprio tio, Eduardo Seymour. O principe foi coroado como Eduardo VI, rei da Inglaterra e Irlanda em 1547 na abadia de Westminster, mas por ser ainda menor, quem tomou o protetorado do reino em nome do jovem rei, foi seu tio e protetor, agora Duque de Somerset. Durante esse periodo quem mais influenciou as ideias o rei foi o arcebispo de Cantuária, Thomas Cramner que publicou o livro de oração comum que seria como um tipo de bíblia inglesa protestante, neste mesmo ano foi publicado a "acta da uniformidade" que sugeria que todos os cultos religiosos deveriam ser feitos em inglês, recusando-se a alterar a "acta" Somerset fez com que várias revoltas começassem a surgir em territorio inglês. Vendo-se em perigo Somerset pensou em fugir, sendo prontamente perseguido por John Dudley, conde de Warwick, no mesmo ano de 1549 o rei francês Henrique II declarou guerra a Inglaterra e Somerset foi enfim capiturado e mandado para a torre de londres. Com a prisão de Somerset quem tomou o poder em favor do rei Eduardo foi Warwick entitulando-se lord presidente, instalando perseguições contra os catolicos em todo o país, colocando realmente em prática o livro de oração comum e quem se opusesse seria queimado na fogueira. Enquanto isso corria o julgamento de Somerset que foi condenado por traição e executado, um dia após a execução a "acta da uniformidade" foi aprovada e instalada a prisão perpétua a quem nao a cumprisse.
Em 1553 foi diagnosticado em Eduardo tuberculose, e logo ficou evidente que seria fatal, outro problema começou a surgir porque como a Inglaterra estava caminando em rumo protestante, Dudley nao tinha interesses de colocar a filha mais velha de Henrique VIII e meia-irmã de Eduardo, de quem seria por direito o trono, no poder por causa dos seus ideiais catolicos militantes, escolhendo assim uma prima distante do rei que também tinha sido criada nos preceitos protestantes, essa menina era Jane Grey. No seu leito de morte Eduardo VI por influencia de Dudley proclamou Jane sua única herdeira excluindo suas meia-irmãs Maria e Elizabeth, fazendo dela a rainha por lei. Com a morte prematura do rei em 1553, Jane foi proclamada rainha, o povo nao ficou satisfeito aclamando publicamente Maria (filha de Henrique VIII com Catarina de Aragão) como sua legítima rainha, com isso Jane foi obrigada a renunciar mesmo sem ter sido coroada de fato. Com Maria I no poder, Jane Grey foi presa juntamente com seu pai duque de Sullfok e John Dudley, executando os três em 1554.
Com Maria I no poder o poder sucessório voltaria aos filhos reais de Henrique VIII, caso desta nao ter herdeiros vivos, o trono seria assumido em sua morte por sua meia-irmã Elizabeth (filha de Henrique VIII com Ana Bolena). Eduardo VI foi sepultado na abadia de Westminster.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Morte à lingua portuguesa!


O tema da redação do Enem 2009 foi Aquecimento Global, e, como acontece todo ano, não faltaram preciosidades. Lá vão:

1) “o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta.” (percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio
2) “A amazônia é explorada de forma piedosa.” (boa)
3) “Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta.” (tamo junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível)
4) “A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu.” (e na velocidade 10!)
5) “Tem que destruir os destruidores por que o destruimento destrói a floresta.” (pra deixar bem claro o tamanho da destruição)
6) “O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação.” (pleonasmo é a lei)
7) “Espero que o desmatamento seja instinto.” (selvagem)
8 ) “A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo.” (o verdadeiro milagre da vida)
9) “A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta.” (também fiquei emocionado com essa)
10) “Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis.” (todo mundo na vida tem que ter um filho, escrever um livro, e realizar uma árvore renovável)
11) “Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas.” (esqueceu que também ficam sem o home theater e os dvd’s da coleção do Chaves)
12) “Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna.” (amém)
13) “Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza.” (e as renováveis?)
14) “A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica.” (deve ser culpa da morte ecológica)
15) “A amazônia tem valor ambiental ilastimável.” (ignorem, por favor)
16) “Explorar sem atingir árvores sedentárias.” (peguem só as que estiverem fazendo caminhadas e flexões)
17) “Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela Amazônia.” (o quê?)18) “Paremos e reflitemos.” (beleza)
19) “A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas.” (onde está o Guarda Belo nessas horas?)
20) “Retirada claudestina de árvores.” (caraulio)
21) “Temos que criar leis legais contra isso.” (bacana)
22) “A camada de ozonel.” (Chris O’Zonnell?)
23) “a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor.” (a solução é colocar lá o pessoal da Zorra Total pra cortar árvores)
24) “A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas, sem coração.” (para fabricar o papel que ele fica escrevendo asneiras)
25) “A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável.” (campeão da categoria “maior enchedor de lingüiça”)
26) “Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação..” (NÃO!)
27) “Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises.” (gênio da matemática)28) “A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes.” (red bull neles – dizem as árvores)
29) “O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório” (ótima)
30) “O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando.” (subindo!)
31) “Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc.” (deve ser a globalização)
32) “Convivemos com a merchendagem e a politicagem.” (gzus)
33) “Na cama dos deputados foram votadas muitas leis.” (imaginem as que foram votadas no banheiro deles)
34) “Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta amazonia.” (oh god)
35) “O que vamos deixar para nossos antecedentes?” (dicionários)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sob os clarins de mômo...!

Poxa, nao tem como explicar a sensação que é estar no meio do carnaval de Recife e Olinda, na verdade eu nunca fui em outros carnavais, mas sinceramente nao tenho interesse em sair daqui nem tão cedo.... hehehe, aquela multidão subindo e descendo em Olinda, você com seus amigos, é uma delicia, um clima prefeito pra quem quer realmente brincar com amigos, por incrivel que pareça conhecer gente nova, ver a cidade historica completamente fervente de tanta gente, o Recife Antigo na noite, já é algo mais light, um lugar para paqueras, shows, brincadeiras entre família.
O carnaval com certeza é a festa que mais junta pessoas, a confraternização é mutua, a quem ache que não, mas eu acho a melhor época do ano, e o Galo desse ano, há quem diga também que nao gostou, mas eu gostei, digamos que ele ficou mais fashion.. hehehe! Ah.. e para ver o vídeo é bom ir no fim da página e pausar a música!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Catarina Parr, "a sexta"


Catarina Parr, vista sempre como uma mulher sábia e culta foi a sexta e última mulher de Henrique VIII. Já casada duas vezes antes de se tornar rainha, Catarina dispunha de uma enorme fortuna e planejava casar-se novamente com Thomas Seymour, irmão de Jane Seymour, mas logo seus planos foram postos ao esquecimento, pelo menos por enquanto, porque interessado também em Catarina, Henrique quis casar-se com ela, e sem ter como evitar, ela tornou-se rainha em 12 de julho de 1543.
Durante seu reinado tratou de cuidar dos interesses das princesas Maria e Elizabeth, que desde os acontecimentos gerados entre os reinados de Catarina de Aragão e Ana Bolena foram postas como bastardas diante da corte. Extremamente protestante, suas convicções influenciaram especialmente Elizabeth de quem se tornou especialmente amiga. Seu casamento com Henrique nao foi de todo calmo nao, tendo como motivos de discordia, dicussões sobre teologia, mas mesmo sendo esse motivos de brigas, ela nunca perdeu seu apelo político junto ao rei, sendo admirada por sua cultura e intelectualidade.
Com a morte do rei em 1547, Catarina finalmente casou-se pela ultima vez com o seu antigo pretendente, o Thomas Seymour, mas este nao lhe foi um bom marido, tendo apenas olhos para Elizabeth que morava com o casal e principalmente no dinheiro da mulher, mesmo assim engravidou pela primeira vez tendo complicações na hora do parto, o que lhe custou a vida, e a sua filha Maria morreu poucos meses depois de nascida. Catarina Parr foi enterrada nos domínios do castelo de Gloucestershire. O trono da Inglaterra seria ocupado agora pelo principe Eduardo VI, o filho varão que Jane Seymour deu a Henrique VIII.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A Rainha menina

Quinta mulher de Henrique VIII, prima de Ana Bolena, estes sao alguns dos atributos dados à esta jovem menina que foi rainha da Inglaterra por algum tempo. Catarina nasceu em Lambert onde morou com sua avó, a duquesa de Norffolk, seu pai era governador de Calais, com a falta de uma presença parterna e do desleixo da avó a menina logo cedo começou a ter relações amorosas, tendo até supostamente chegando até a prometer casamento com um de seus amigos e amantes, o jovem Francis Dereham.
Como uma nova chance de colocar a família Howard no seio particular do rei, Catarina foi mandada como dama de compania para a então rainha Ana de Cleves, mas com o desastre do seu casamento, o rei logo começou a se interessar por Catarina, tomando-a como amante, este com certeza foi um dos motivos que levaram Henrique VIII a anular o seu casamento com Ana, e em 28 de julho de 1540 foi celebrado o casamento de Catarina, uma garota de 15 anos com o rei. Henrique nesta epoca já nao era jovem, bonito, sua ferida na perna ainda "aberta" cheirava fortemente a pus, seu exesso de peso era mais do que notável, realmente ele nao seria o tipo de homem que encantaria uma jovem de 15 anos, acredita-se que Catarina só permaneceu como rainha por conta dos presentes luxuosos que ganhava, pelas festas na corte e por ter todos os homens ajoelhados à seus pés, realmente uma menina fútil. Infeliz em seu casamento, a rainha tomou como companheiro e favorito o jovem Thomas Culppeper com quem chegou a trocar correspondências que mais tarde a incriminariam.
Sua corte foi formada por antigos amigos do tempo em que morava com sua avó, trazendo também o seu antigo amante Dereham que ocuparia o posto de secretário pessoal, logo que seu passado começou a ficar evidente diante dos olhos da corte e a sua forte ligação com Dereham, começaram a aparecer suspeitas da fidadelidade de Catarina, de inicio nada foi acreditado por Henrique, mas logo que suas antigas cartas com Culppeper apareceram a rainha foi mandada em prisão domiciliar na abadia de Middlesex enquanto era feita uma investigação, Dereham e Culppeper foram executados acusados de amantes da rainha, Catarina foi repudiada e perdeu o título de rainha, acusada de adultério Catarina foi condenada a morte. Dizem que nos seus últimos dias, sabendo que ia morrer tomou sua prima Ana Bolena que também tinha sido rainha e condenada a morte como exemplo e começou a ensaiar a sua morte para que fosse melhor que a dela, passou dias ensaiando juntamente com suas damas, mas quando chegou na hora de sua execução ela entrou em estado de desespero e enquanto era levada ao cadafalso em todo o seu cortejo na torre de Londres ela gritava que apenas tinha 17 anos, que não queria morrer, Catarina foi executada em 13 de fevereiro de 1542 e sepultada na capela de S. Pedro ad Vincola na torre de Londres.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Rainha por seis meses

Após 3 anos da morte da rainha Jane, Henrique decide-se casar novamente, e influenciado por seus nobres do conselho, decide desposar uma jovem herdeira do ducado de Cleves na Alemanha afim de promover uma aliança junto com uma nação reformata para combater o avanço do catolicismo trazido ao seio real durante o reinado de Jane Seymour, o casamento foi contratado e o pintor Hans Holbein foi contratado para fazer um retrato na noiva (pintura ao lado). Ana viajou até a Inglaterra para se casar, nao sabia inglês e nao tinha a mínima noção dos costumes ingleses, Ana nao era bonita como as pinturas dela nos mostra, foi comprovado que ela tinha marcas de variola por todo o rosto, o que prejudicou a sua imagem diante do rei, mas mesmo assim Henrique VIII chegou a casar-se com ela, tornando-se a quarta rainha-consorte da Inglaterra em 6 de janeiro de 1540. Seu reinado foi curto, durou apenas 6 meses. Sem o casamento ser consulmado, o rei logo procurou um "conforto" novamente com alguma de suas damas, encontrando a pequena Catarina Howard, prima de Ana Bolena e que viria a ser futuramente a sua quinta esposa. Apaixonado por Catarina, Henrique e seus lord's usaram da ingenuidade e da inexperiencia em inglês da rainha para arrumar algum pretexto para a dissolução do casamento real, chegando até a questionar que Ana ja havia se casado antes de acordo com um suposto tratado de casamento, mas nada foi provado. Mesmo assim o casamento de Ana de Cleves e Henrique VIII foi dissolvido com o argumento de que o casamento nao foi consulmado, em bondade o rei deu a ela o titulo de princesa da Inglaterra e "irmã do rei", fora o usufruto do castelo de Hever. Ana viveu o resto de sua vida na Inglaterra, apesar do seu pouco tempo de reinado cativou sinceramente o povo e no fim de sua vida tornou-se católica convertida e amiga confidente das princesas Maria e Elizabeth. o corpo de Ana esta sepultado na abadia de Westminster.

Jane Seymour, "a sortuda"

O oposto de Ana Bolena, Jane Seymour a sucedeu no trono inglês, não se tem muito o que falar sobre ela, na verdade ela foi uma das rainha que menos se destacou dentro da linhagem de rainhas "Henriqueanas", sendo lembrada somente por ter sido a única a ter dado o tão esperado filho varão ao rei, o principe Eduardo VI que viveu apenas os primeiros meses. Tornou-se rainha em 30 de maio de 1536, apenas duas semanas da morte de Ana, tentou reintroduzir a religião catolica na Inglaterra. Com suas atitudes formais diante da corte, principalmente dos homens teve livre acesso ao hambiente familiar e dentro da corte de Maria Tudor, filha de Henrique com Catarina de Aragão, renegada diante da corte desde os acontecimentos do processo de separação de sua mãe.

Jane nao teve participação na política, porém sua posição real abastou também a sua familia, como seus irmãos, Eduardo e Tómas que seria o futuro esposo de Catarina Parr e esta que também seria a última esposa de Henrique VIII. Jane deu a luz a um menino, o principe Eduardo VI, que mais tarde viria a ser rei da Inglaterra e Irlanda.
Logo depois do nascimento de seu unico filho, a rainha Jane adoeceu de frebre vindo a falecer, completamente facinado por ela tanto em vida quando depois de morta, o rei Henrique construiu para seu funeral um monumento e declarou um longo luto em honra da rainha, levando 3 anos para se casar novamente, Jane também chegou a ser adorada pelo povo durante seu pequeno reinado que durou pouco mais de 1 ano. Jane seria sepultada no castelo de Windsor onde permanece até hoje. Jane Seymour foi a única rainha que conseguiu ou teve sorte de dar ao rei Henrique o tão esperado filho homem, talvez este seja o motivo de tanta devoção deste homem por esta rainha.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ana dos mil dias

Esta com certeza é a personagem mais controversa e polêmica da corte dos Tudor, e quem mais inspirou biografias e produções ficcionais. seu nascimento ainda permanece um fato desconhecido, mas sabe-se que foi entre os anos 1501 e 1507, foi educada nos países baixos na corte de Margarida da Áustria e em 1514 viajou à França para servir na corte de Cláudia de Valois onde ficou até regressar à Inglaterra em 1522 para servir agora a corte de Catarina de Aragão, nesta ocasião o rei, Henrique VIII tinha como sua amante oficial a irmã de Ana, Maria Bolena. Ana entao desvenvolveu um relacionamento com o jovem Henry Percy chegando a ficarem secretamente noivos, mas o casamento logo que descoberto foi impedido pelo pai de Percy e Ana afastada da corte, voltando em 1525 e tomando completamente as atenções do rei seduzindo-o, mas deixando claro que não aceitaria ser sua amante e sim sua mulher. Com a incapacidade de Catarina dar um filho varão ao rei e os filhos dados a ele por Maria, o poder de Ana aumentou, tornando-se influente na corte, mantendo contato com o embaixador francês e tendo um espião no vaticano, com isso Henrique a tornou marquesa de Pembroke, sendo ela a primeira mulher a receber um título de nobreza com plenos poderes, sua família também foi beneficiada por sua ascenção, seu pai tornou-se lorde e seu irmão visconde. Porém Ana nao era uma pessoa popular, principalmente diante do povo que seguia piamente em favor da rainha. Em 1532 Ana e o rei tornam-se amantes oficialmente em Calais durante uma expedição inglêsa à França e em 1533 casaram-se secretamente antes do anúncio oficial da dissolução do primeiro casamento com Catarina de Aragão em janeiro e em junho Ana foi coroada rainha da Inglaterra, assim começavam seus mil dias de rainha, diante disso Henrique foi excomungado pelo Papa Clemente VII. Em setembro nasceu o filho dos dois, Elizabeth. Como rainha, Ana procurou manter a influência da corte francesa em seu meio e usando de seu poder junto ao rei, introduziu na Ingleterra os ideiais reformados, criando assim a igreja anglicana, Henrique mostrava estar satisfeito com Ana, exeto pela falta de um herdeiro homem, novamente e com a morte de Catarina e o mal gosto com que Ana se mostrou diante do luto o rei começou a distânciar-se dela, passando a ter como compania uma de suas damas, Jane Seymour. Ana por mais que tentou nao conseguiu dar o tão esperado herdeiro ao rei e este ja "cansado" dela tentou mais uma vez encontrar um meio de se separar de sua esposa, Ana foi por fim acusada de bruxaria e adultério com cinco homens diretamente ligados a rainha que foram presos e interrogados sob tortura. Ana foi condenada por traição em 15 de maio de 1536, seu casamento foi anulado por razões nao compreendidas e os registros foram destruídos. Em 19 de maio Ana foi conduzida pela torre de Londres até o cadafalso onde teve a sua sentença cumprida. Henrique não providenciou um sepulcro para Ana, e assim o seu corpo e a cabeça foram enterrados num túmulo desmarcado na Capela Real de São Pedro ad Vincula. O seu esqueleto foi identificado durante a renovação da capela, no reinado da Rainha Vitória e o local de repouso de Ana está marcado no chão em mármore. Com certeza Ana Bolena desperta até hoje mitos no imaginário popular, uma mulher de vivência misteriosa, forte, uma rainha renegada, filmes, seriados, livros foram escritos sobre ela, o compositor italiano Gaetano Donizetti compôs uma ópera contando os seus ultimos dias como rainha, a ópera estreou no teatro Alla Scala em Milão em dezembro de 1830 tendo a soprano Giuditta Pasta no papel de Ana, na foto ao lado a soprano Maria Callas no mesmo papel, em Milão no ano de 1957.

A Infanta de Aragão

Catarina de Aragão (Alcalá de Henares, 16 de Dezembro de 1485Castelo de Kimbolton, Huntingdonshire, 7 de Janeiro de 1536) foi Princesa de Espanha e a primeira rainha consorte de Henrique VIII de Inglaterra, sendo mãe da rainha Maria I. Catarina, durante a juventude, foi efusivamente aclamada pela beleza e inteligência. Conversava tanto em seu espanhol nativo, quanto em latim, francês e, mais tarde, inglês. Quando rainha, seu tempo foi majoritariamente empenhado em obras de caridade, o que lhe conferiu o amor do povo inglês, sendo, até hoje, a rainha consorte mais amada por eles. Seu túmulo em Peterborought nunca está sem flores, apesar de passados quase cinco séculos desde sua morte.
Catarina nasceu em
Alcalá de Henares e foi a filha mais nova dos Reis Católicos Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela. Em 1501, Catarina casou com Artur Tudor, Príncipe de Gales, como contratado desde a infância dos dois. O rei Henrique VII , pai de Artur , ofereceu uma grande cerimônia de casamento. O casal foi viver no País de Gales mas pouco tempo depois Artur morreu repentinamente de malária. Catarina tornou-se viúva aos 16 anos. A sua determinação em ser rainha da Inglaterra a levou a afirmar que o casamento não fora consumado devido a pouca idade de ambos, o que foi a base da dispensa concedida pelo Papa Júlio II para uma nova união. Catarina estava determinada a ficar noiva de Henrique, seu cunhado de apenas 11 anos , e que com a morte do irmão mais velho, seria agora Príncipe de Gales e herdeiro do trono. O rei Henrique VII, porém o achava muito jovem para comprometê-lo, e o noivado teria que lhe render muitos benefícios, o que Catarina não poderia oferecer no momento. A situação de Catarina na Inglaterra ficou complicada, pois seus pais não queriam que ela voltasse para a Espanha sem os direitos de viuvez, o que o rei não concedia por não ter recebido a segunda parte do dote.
Após um ano da morte de Artur, a rainha morreu no parto de um bebê natimorto. O rei então propôs casamento a Catarina, que primeiramente aceitou, vendo dessa maneira a forma de realizar o seu sonho de ser rainha. Porém, quando soube que seus herdeiros não teriam preferência na coroa sobre Henrique, ela recusou a proposta, o que deixou o rei enfurecido.
Então ele promoveu o noivado de Catarina e Henrique VIII, sem nenhuma intenção de honrar o compromisso. Apenas manteria Catarina sem nenhum pretendente. Catarina então passou a viver afastada da corte, empenhando suas joias para se manter e contando com seu séquito de leais serviçais espanhóis.
Após seis anos, o Rei morreu, e surpreendentemente Henrique quis imediatamente se casar com Catarina.
O casamento ocorreu apenas a
11 de Junho de 1509 depois da ascensão ao trono de Henrique VIII. Catarina era extremamente popular junto da população, quer como Rainha, quer como Princesa de Gales. Em 1513 chegou mesmo a servir como regente da coroa durante uma ausência de Henrique VIII que comandava a guerra com a França, sendo vitoriosa na Batalha de Flodden, quando defendeu a Inglaterra da invasão escocesa. Após algumas gravidezes falhadas, Catarina deu à luz um rapaz, Henrique, que morreu pouco tempo depois. A sua última gravidez em 1516 resultou numa filha, a futura Maria I de Inglaterra.
Depois de Maria, Catarina não voltou a conceber, o que deixou Henrique preocupado com a sucessão. A
guerra das rosas como consequência de instabilidade dinástica estava ainda bem presente na memória colectiva. Particularmente preocupante para Henrique, um estudioso de questões teológicas, era a afirmação contida no Levítico de que se um homem casar com a mulher do irmão, o casamento será estéril. Convencido de que Catarina teria mentido quanto à consumação do casamento com Artur, Henrique VIII começou a procurar a anulação do casamento em 1527. Ao mesmo tempo, arrancara de Ana Bolena a promessa de que ela seria sua amante e futura mulher.
No
Vaticano a tomada de decisão arrastou-se por sete anos. As gestões de Thomas Wolsey não foram bem sucedidas. O Papa Clemente VII não parecia disposto a conceder a anulação por duas razões: primeiro esta sempre foi a doutrina da Igreja e o comportamento do Papado e depois poderia também ser visto como uma admissão de equívoco da Igreja que concedera validamente, segundo as regras canônicas, a dispensa, segundo porque Clemente era uma marioneta política nas mãos do Imperador Carlos V, sobrinho de Catarina, a quem não convinha o fim da união. Cansado de esperar, Henrique separou-se de Catarina em 1531 e em 23 de Maio de 1533, o Arcebispo da Cantuária Thomas Cranmer anulou a união sem aprovação do Vaticano. A implementação do Acto de Supremacia e a separação da Igreja Anglicana da Igreja de Roma, consumou a anulação.
Catarina foi separada da filha, a princesa Maria, e exilada da corte para viver na província, embora com todos os privilégios de uma Princesa de Gales. Mas jamais aceitou o divórcio e a despromoção e continuou a assinar a correspondência como Catherine the Queen. Catarina morreu em
7 de Janeiro de 1536, vítima de uma doença prolongada, possivelmente cancro, e foi sepultada na Catedral de Peterborough com as honras de uma Princesa de Gales.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Henrique VIII

Essa figura da história atualmente chama atenção de vários modos, seja pela série de livros da autora inglesa Phlippa Gregory ou seja pelo seriado "The Tudors", e no meio de tanta coisa que gira em torno deste tão "polêmico" rei, que pouco do seu verdadeiro ser foi resguardado, como por exemplo Henrique casou-se com Catarina de Aragão que seria a viúva de seu irmão o principe Arthur de Gales, nesta época ele realmente ainda poderia ser chamado de "o principe mais bonito de toda a cristandade", mas seria inconcebível dizer que durante o tempo de seu casamento com Ana Bolena ele ainda fosse assim tão lindo, ele ai ja contava com mais de 40 anos, tinha uma feria gangrenada na perda que fedia a pus todo o tempo e sem falar da sua gula que o deixou gordo como nos mostra a foto ao lado, completamente diferente do que nos mostra o seriado ou o filme "A Outra" baseado no livro a mesma autora citada a cima. Mas apesar de tudo isso o monarca inglês teve seu valor, casou-se 6 vezes, gerou conflitos de cunho religioso com toda a Europa o que mudou a visão teocêntrica de todo um país e no fim terminou por ver o seu sonho de um herdeiro homem para o trono da Inglaterra ser inviável.

Henrique nasceu em Greenwich, no palácio de Placentia, Henrique VIII foi o sexto filho de Henrique VII e Isabel de Iorque. O seu pai, membro da Casa de Lancaster, adquiriu o trono por direito de conquista, já que o seu exército derrotou o último Plantageneta, o rei Ricardo III, e posteriormente completou os seus direitos casando-se com Isabel, filha do rei Eduardo IV. Com sua coroação, Henrique VIII teve que enfrentar as problemáticas consequências dos impostos nobiliários estabelecidos por Richard Empson e Edmund Dudley, membros do gabinete de seu pai. Fez prender a ambos na Torre de Londres, e posteriormente os decapitou. Esta foi uma das muitas maneiras em que se diferenciou dos princípios de Henrique VII. Outra diferença se fez notória pela inclinação bélica de Henrique VIII, enquanto seu predecessor tinha favorecido políticas pacíficas.
Henrique foi um homem da
Renascença e a sua corte foi um centro de inovação académica e artística e excesso de glamour, consubstanciada no Campo do Pano de Ouro. Ele era músico, escritor e poeta. A sua melhor composição musical é conhecida como Pastime with Good Company ou The Kynges Ballade. Ele também foi um jogador ávido e jogador de dados, e destacou-se no desporto, principalmente na justa, na caça e no ténis real. Ele também era conhecido pela sua forte dedicação ao cristianismo que só seria rompido com o seu futuro casamento com a Ana Bolena.
No fim como uma avaliação super rápida e superficial do seu reinado que também influencia em como ver a sua pessoa, nos mostra que Henrique foi uma pessoa mimada, volúvel, extremamente religioso e muito extravagante, o que no fim resultou um reino falido com os cofres reais quase vazios, amante das artes como ele era transformou a corte séria e "obscura" do seu pai o rei Henrique VII numa corte alegre, com mascaras e música todas as noites. Henrique VIII morreu no palácio de Whitehall no dia de 28 de janeiro de 1547 aos 55 anos, provavelmente sofrendo de gota, houveram outras teorias sobre a saúde do rei na qual algumas sugeriram que ele poderia sofrer também de síflis, mas que logo foi descartada por historiadores mais sérios.