Maria Callas

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O tão esperado herdeiro!

Bom voltando agora à continuidade da saga de Henrique VIII por um herdeiro homem para o trono da Inglaterra, temos este menino Eduardo Tudor filho do rei com sua terceira esposa, Jane Seymour, lembrando que ele ja havia tido mais duas filhas Maria (filha dele com a Catarina de Aragão) e Elizabeth (filha dele com Ana Bolena), com suas outras esposas o rei não chegou a ter filhos. Com todo o escandalo da legalidade das princesas, após a morte de Henrique quem assumiria o trono seria Eduardo, seu filho mais novo e herdeiro varão.Com a morte do rei, o garoto apenas contava com 9 anos e em seu testamento, Henrique nomeou 16 tutores para que podessem tomar conta do pequeno rei, sendo todos inclinados para a reforma religiosa, o lord protetos de Eduardo era seu próprio tio, Eduardo Seymour. O principe foi coroado como Eduardo VI, rei da Inglaterra e Irlanda em 1547 na abadia de Westminster, mas por ser ainda menor, quem tomou o protetorado do reino em nome do jovem rei, foi seu tio e protetor, agora Duque de Somerset. Durante esse periodo quem mais influenciou as ideias o rei foi o arcebispo de Cantuária, Thomas Cramner que publicou o livro de oração comum que seria como um tipo de bíblia inglesa protestante, neste mesmo ano foi publicado a "acta da uniformidade" que sugeria que todos os cultos religiosos deveriam ser feitos em inglês, recusando-se a alterar a "acta" Somerset fez com que várias revoltas começassem a surgir em territorio inglês. Vendo-se em perigo Somerset pensou em fugir, sendo prontamente perseguido por John Dudley, conde de Warwick, no mesmo ano de 1549 o rei francês Henrique II declarou guerra a Inglaterra e Somerset foi enfim capiturado e mandado para a torre de londres. Com a prisão de Somerset quem tomou o poder em favor do rei Eduardo foi Warwick entitulando-se lord presidente, instalando perseguições contra os catolicos em todo o país, colocando realmente em prática o livro de oração comum e quem se opusesse seria queimado na fogueira. Enquanto isso corria o julgamento de Somerset que foi condenado por traição e executado, um dia após a execução a "acta da uniformidade" foi aprovada e instalada a prisão perpétua a quem nao a cumprisse.
Em 1553 foi diagnosticado em Eduardo tuberculose, e logo ficou evidente que seria fatal, outro problema começou a surgir porque como a Inglaterra estava caminando em rumo protestante, Dudley nao tinha interesses de colocar a filha mais velha de Henrique VIII e meia-irmã de Eduardo, de quem seria por direito o trono, no poder por causa dos seus ideiais catolicos militantes, escolhendo assim uma prima distante do rei que também tinha sido criada nos preceitos protestantes, essa menina era Jane Grey. No seu leito de morte Eduardo VI por influencia de Dudley proclamou Jane sua única herdeira excluindo suas meia-irmãs Maria e Elizabeth, fazendo dela a rainha por lei. Com a morte prematura do rei em 1553, Jane foi proclamada rainha, o povo nao ficou satisfeito aclamando publicamente Maria (filha de Henrique VIII com Catarina de Aragão) como sua legítima rainha, com isso Jane foi obrigada a renunciar mesmo sem ter sido coroada de fato. Com Maria I no poder, Jane Grey foi presa juntamente com seu pai duque de Sullfok e John Dudley, executando os três em 1554.
Com Maria I no poder o poder sucessório voltaria aos filhos reais de Henrique VIII, caso desta nao ter herdeiros vivos, o trono seria assumido em sua morte por sua meia-irmã Elizabeth (filha de Henrique VIII com Ana Bolena). Eduardo VI foi sepultado na abadia de Westminster.

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